O Paraná participou nesta semana do Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais da Segurança Pública. O evento ocorreu em Brasília, de terça-feira até esta sexta-feira (13 a 16), e buscou debater alternativas para melhorar a condição de trabalho dos agentes públicos da área. O Estado foi representado por todas as forças de segurança – Polícia Civil, Polícia Militar, Política Científica, Bombeiros, Departamento Penitenciário (Depen), além de um profissional vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Criado em 2010, o Programa Nacional de Qualidade de Vida dos Profissionais da Segurança Pública tem como objetivo a valorização do profissional da área de segurança, reduzindo os riscos de morte como também atuando na prevenção da saúde durante o exercício das funções.
Com a implantação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), a partir da Lei nº 13.675/2018, o programa passou a integrar a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a função de elaborar, implementar, apoiar, monitorar e avaliar, entre outros, os projetos de atenção psicossocial e de saúde no trabalho dos profissionais de segurança pública e defesa social e a integração sistêmica das unidades de saúde dos órgãos que compõem o Susp.
“Fixamos os primeiros eixos de atuação. Agora vamos nos reunir com o Secretário da Segurança Pública, Rômulo Marinho, e apresentar as sugestões, como melhorar a saúde dos servidores. Porque não adianta ter arma de última geração se o profissional está doente”, explicou Ana Alice Santos Bueno, do Núcleo Estadual de Políticas sobre Drogas.