Com o objetivo de fortalecer o Reino Unido como parceiro estratégico da Fundação Araucária (FA) e de players do Paraná nos segmentos de educação, inovação e pesquisa voltados à saúde foi realizada nesta semana a Missão Técnica Virtual Araucária e UK: Healthtech Cooperation.
A iniciativa do Governo do Estado do Paraná, por meio da FA, contou com o apoio da Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Embaixada Britânica.
“Esse evento ajudou a estreitar ainda mais a colaboração entre o Paraná e o Reino Unido. Temos sete universidades estaduais e cinco federais bem distribuídas por todo o território, e elas estão entre as melhores do País. A ideia é ampliar a cooperação internacional para que possam crescer em qualidade e reconhecimento”, afirmou o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
Nos primeiros dias foram discutidos o ambiente de inovação em saúde do Paraná e do Reino Unido e o papel das universidades britânicas na saúde local. No final da semana os temas estiveram ligados a instituições que apoiam e fomentam a inovação e colaborações em pesquisas.
“Inovação em saúde é uma área absolutamente prioritária para o desenvolvimento do País. Certamente o Paraná tem uma grande potencialidade em termos de instituições de pesquisa, ciência e educação e também no ecossistema de inovação. Portanto, esta iniciativa mobiliza o setor empresarial, a academia, a sociedade civil organizada e o Governo”, ressaltou a diretora de cooperação institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Maria Zaíra Turchi.
Os pesquisadores ressaltaram, ainda, que a pandemia evidenciou a necessidade de colaboração global. A ideia é estimular pesquisas e apoiar financeiramente projetos que tenham impacto direto na saúde e no bem-estar da população.
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PARANÁ – Além do trabalho da Fundação Araucária, o Paraná passou a contar neste ano com um Vale do Genoma, em Guarapuava, projeto que tem como objetivo se tornar um polo de startups ligadas à pesquisa genômica, além de englobar também as áreas de meio ambiente e agropecuária. A iniciativa envolve atores da academia, iniciativa privada e sociedade civil – articulação conhecida como quádrupla hélice.
O Estado também é um celeiro de inovação das chamadas healthtechs, um dos segmento tecnológicos que mais cresceu nos últimos anos. Parcerias como essa, com o Reino Unido, podem ajudar a fortalecer ainda mais algumas ideias embrionárias.