O Governo do Estado deu início à fase III, a maior do programa Caixa d’Água Boa. Até o momento foram distribuídos kits com reservatório domiciliar (500 litros), tubulação e base de sustentação metálica para 730 famílias (40,5%) de um total de 1.800 que serão beneficiadas apenas em 2021. O projeto vai atender 64 municípios ao longo deste ano.
O quantitativo vai ampliar em 80% o alcance do projeto. Nas duas outras etapas, entre 2019 e 2020, o Caixa d’Água Boa atendeu 2.199 famílias paranaenses em situação de vulnerabilidade social de 79 cidades diferentes.
Desenvolvido pela Sanepar em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), o programa recebeu investimentos de aproximadamente R$ 9,9 milhões nas três fases – R$ 5,9 milhões da companhia de saneamento e R$ 4 milhões da secretaria estadual, via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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“O projeto proporciona melhores condições habitacionais para famílias vulneráveis. Garante o fornecimento durante interrupções no fornecimento e evita a retirada de água da rede de distribuição durante horários de pico, contribuindo para o equilíbrio de todo o sistema”, afirmou o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
Coordenador do projeto dentro da Sejuf, Everton de Oliveira destacou outro ponto positivo da iniciativa. “É fundamental neste momento de estiagem no Paraná, visto que quem não tem caixa d’água fica sem reserva alguma nos dias de rodízio no fornecimento. E também em relação à pandemia da Covid-19 em que a higienização constante das mãos é tão necessária”, disse.
O Paraná atravessa um período de severa estiagem, especialmente em Curitiba e Região Metropolitana. Desde o ano passado vigora no Estado o decreto de emergência hídrica, com interrupções no abastecimento de água.
PÚBLICO – O Caixa d’Água Boa é voltado para famílias vulneráveis, com renda per capita de até R$ 550. A prioridade é para moradores de áreas urbanas de municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A Sanepar é responsável por doar os conjuntos, compostos por reservatório domiciliar com capacidade de 500 litros, tubulação e base metálica. A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho dá um auxílio financeiro no valor de R$ 1 mil para cada família para ser aplicado na mão de obra necessária à instalação. Já os municípios são responsáveis pelo armazenamento e distribuição dos materiais que compõem o kit e também pela fiscalizam a instalação.