Reconhecido pelos mais de 20 projetos socioambientais permanentes, o Porto de Paranaguá recebeu este mês mais um empreendimento que é um marco em sustentabilidade. Aproveitando a energia solar abundante no Litoral, a Klabin inaugurou em seu terminal dentro da estrutura portuária um sistema solar com capacidade de 22 megawatts hora/mês. O equipamento aproveita uma energia limpa e renovável e ainda traz uma economia de R$ 100 mil por ano na conta da luz da empresa.
“Esse tipo de projeto é fundamental não só para o Porto de Paranaguá, como para todos os portos do planeta, uma vez que está aplicando princípios de sustentabilidade, em especial, aqueles que estão trabalhando o uso de energias limpas, energias alternativas àquelas que são emissoras de gases poluentes e atuam juntando forças com as nossas premissas de atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, destaca João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.
Para ele, é importante que o universo portuário se engaje cada vez mais nessa busca de redução de emissões de gases do efeito estufa. “Consequentemente, essas ações atuam para frear as mudanças climáticas que o mundo está vivenciando no seu dia a dia. É importante que, cada vez mais, não só os arrendatários, mas todos os prestadores de serviço, as pessoas e as empresas da comunidade portuária somem esforços nesse sentido de aplicação de tecnologias limpas e usos de energias alternativas”, aponta.
A Klabin estima que com o uso do sistema fotovoltaico possam ser retirados do ar cerca de 11,5 toneladas de CO2 por ano. “A presença da companhia em um terminal portuário com o que há de mais moderno em relação à geração de energia reforça como a Klabin valoriza a inovação, sempre atrelada à sustentabilidade”, afirma Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação e Sustentabilidade da Klabin.
Toda a instalação foi realizada pela Bonö Energia, que também forneceu treinamento de manutenção para manter os módulos fotovoltaicos limpos e protegidos. “Foi um projeto inovador pois trouxe um outro olhar sobre processos e procedimentos que ainda não tínhamos atuado, o de terminais portuários. Em nossas obras, estamos acostumados a seguir as normas de segurança, mas o terminal portuário nos elevou a outro patamar em relação a segurança de obras”, destacou Vitor Ferrari, CEO da empresa.
“Desenvolvemos o projeto nos mínimos detalhes, inclusive utilizando estruturas metálicas galvanizadas a fogo, para que assim evite-se a corrosão causada pela maresia e aumente a vida útil do material”, explicou.