A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora o Dia Nacional do Papiloscopista neste sábado (5). A data comemorativa foi criada pelo decreto federal nº 52871 de 1963.
A identificação é apenas um dos trabalhos desenvolvidos pelos papiloscopistas da PCPR. Os servidores atuam a frente de sistemas modernos que auxiliam no confronto de impressões digitais em bancos de dados biométricos e ajudam no andamento de investigações de alta complexidade.
Os policiais civis papiloscopistas também são responsáveis por identificar presos, pessoas em hospitais, asilos, pela coleta de fragmentos de digitais em locais de crime e de catástrofe e a confecção de carteiras de identidade.
O delegado-chefe do Instituto de Identificação da PCPR, Marcus Michelotto, comenta que o papiloscopista tem se destacado dentro das unidades investigativas pela evolução nos processos de perícias e sistemas.
“Hoje, a profissão passou a ser vista pelas demais carreiras da instituição como primordial para a investigação dos crimes. Vai muito além da confecção do RG, estes profissionais mudaram a cara da perícia, e rompem paradigmas na área", diz Michelotto.
A atuação dos papiloscopistas ainda permite que pacientes com suspeita de morte encefálica e não identificados possam ser identificados e seja aberto protocolo para doações de órgãos. Os policiais ainda identificam cadáveres.
Desde setembro de 2021, a PCPR ampliou a atuação com papiloscopistas que passaram a cumprir extrajornada em seis cidades, para coletar impressões digitais de todas as vítimas de morte violenta.
Entre janeiro e agosto de 2021, a PCPR identificou 32 cadáveres por mês, em média, no Interior, enquanto entre setembro e dezembro a média mensal subiu para 194 – aumento de 506% em razão da extrajornada. No ano passado foram identificados 3.339 cadáveres no Estado, sendo 2.308 na Capital.
A PCPR parabeniza todos os policiais civis papiloscopistas pela atuação dentro da instituição e pelos relevantes serviços prestados à sociedade.