Em 2025, a Orquestra Sinfônica do Paraná celebra quatro décadas de história com uma série de apresentações especiais ao longo do ano. A programação comemorativa inclui a "Sinfonia da Ressurreição", de Gustav Mahler, que será apresentada entre os dias 28 de maio e 1º de junho. A regência será do maestro Roberto Tibiriçá e contará com a participação da soprano Gabriela Pacce, da mezzo Ana Luiza Beneditti e coro.
A primeira grande apresentação do ano ocorre no dia 15 de fevereiro, às 16h, com o concerto "Mostly Mozart", que abre a série "OSP no Museu Niemeyer". Dedicado ao compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, o concerto trará, entre outras obras, o moteto "Exultate, jubilate", escrito em 1773, e a "Sinfonia nº 36" em Dó Maior, K. 425, conhecida como "Linz". Composta em apenas três dias, esta sinfonia revela a genialidade de Mozart ao criar uma obra de grande expressividade e perfeição formal.
As apresentações no Museu Oscar Niemeyer acontecerão ao longo do ano, sempre aos sábados. As próximas serão no dia 5 de abril, dia 5 de julho, 6 de setembro, 8 de novembro e 6 de dezembro.
No dia 21 de fevereiro, a Orquestra se apresenta no município de Almirante Tamandaré, trazendo a a abertura da clássica ópera do maestro Carlos Gomes, “O Guarani”, além de outros clássicos de compositores consagrados como Gioacchino Rossini, J. Strauss e Piotr Tchaikovsky. A apresentação será às 20h no Centro de Convenções Prefeito Sebastião Natal Colodel, localizado no Parque Anibal Khoury.
A tradicional Série Ouro também fará parte das comemorações, terá um concerto dedicado aos 150 anos do compositor francês Maurice Ravel. As apresentações - no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, no Teatro Guaíra - estão programadas entre os dias 10 e 12 de março e entre 20 e 23 do mesmo mês, marcando a abertura oficial da temporada 2025 da Orquestra Sinfônica do Paraná. No programa, está prevista a apresentação de “La valse”, concerto para piano em sol maior com o solista Fabio Martino e o clássico Bolero de Ravel. No segundo concerto da série Ouro, serão apresentadas as obras do compositor alemão Richard Wagner, como “Os mestres cantores”, "Prelúdio e morte de amor" e a "Sinfonia número 4" do compositor russo Piortr Iitch Tchaikovsky. As apresentações da segunda edição da Série Ouro acontecem nos dias 12 e 15 de junho.
ORQUESTRA SINFÔNICA DO PARANÁ – Desde sua fundação em 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) vem construindo uma trajetória marcada pelo talento e dedicação à música. A OSP se consolidou como a primeira e maior orquestra pública do Estado do Paraná.
A Orquestra iniciou suas atividades com 61 músicos selecionados por concurso nacional e sob a batuta do maestro Alceo Bocchino, seu primeiro maestro titular, e Osvaldo Colarusso, maestro assistente. Ao longo de quatro décadas, a orquestra cresceu e ampliou seu repertório, alcançando um vasto acervo de aproximadamente 900 obras de 250 compositores, incluindo grandes nomes da música brasileira como Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri e Henrique Morozowicz.
Com mais de 1.000 apresentações dentro e fora do Paraná, a OSP tem um histórico de colaborações com outros corpos artísticos do Teatro Guaíra, incluindo memoráveis montagens de ballets como “O Quebra-Nozes” e “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, e óperas como “Carmen”, “La Traviata”, “Fausto” e “Aída”.
Ao longo dos anos, a OSP foi conduzida por importantes maestros, como Jamil Maluf, Alessandro Sangiorgi, Osvaldo Ferreira, Stefan Geiger e Roberto Duarte. Atualmente, a orquestra tem como regente titular Roberto Tibiriçá, ocupante da cadeira número 5 da Academia Brasileira de Música. “A Orquestra Sinfônica do Paraná está entre as melhores do país, e me sinto honrado por estar à sua frente neste momento em que o Teatro Guaíra celebra seus 140 anos”, afirma Tibiriçá.
Um dos diferenciais da OSP é a realização de ensaios no palco do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, onde ocorrem a maioria de suas apresentações. O maestro explica que a realização dos ensaios no palco é um dos diferenciais da Orquestra, o que facilitaria o trabalho dos músicos, que pela questão da acústica podem saber de antemão como será a sonoridade no momento da apresentação.
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ROBERTO TIBIRIÇÁ – A Orquestra Sinfônica do Paraná segue sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá, regente titular desde 2022. Com uma carreira consolidada no Brasil e no exterior, Tibiriçá já esteve à frente de importantes orquestras, incluindo a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ao longo de sua trajetória, recebeu prêmios como o Carlos Gomes de Melhor Regente Sinfônico e a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo.
Em 2024, o maestro foi agraciado com o título de Notório Saber pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tornando-se Doutor em Música. Sua direção à frente da Orquestra Sinfônica do Paraná promete levar ao público uma programação repleta de emoção e qualidade artística, celebrando os 40 anos da instituição com interpretações memoráveis.