Os produtores paranaenses agraciados com o prêmio Orgulho da Terra foram conhecidos nesta quarta-feira (30). Pelo segundo ano consecutivo, a iniciativa do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), RIC TV e Sistema Ocepar premiou e homenageou as melhores práticas da agropecuária do Estado. A entrega reuniu produtores de todo o Paraná em Curitiba, na sede do IDR, além de autoridades e lideranças rurais.
Na edição deste ano foram contempladas 16 categorias. Os produtores foram indicados por técnicos do IDR-Paraná e das cooperativas. Os trabalhos passaram por análise do comitê formado por técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).
Para Norberto Ortigara, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, o prêmio é um incentivo para os produtores do Estado. Segundo ele, o Estado quer que o produtor consiga produzir mais e diminuir seus custos, buscando uma agricultura ainda mais competente.
“Nós temos orgulho do agro paranaense. Precisamos cada vez mais caprichar para ter resultados: bem-estar, conforto, vida digna, boa educação, boa saúde para os filhos a partir do trabalho, do conhecimento, da ciência e tecnologia. A gente quer continuar forte, com estímulos como este prêmio, um reconhecimento público de pessoas que se destacaram em sua atividade”, afirmou. Ele também foi homenageado com o prêmio Personalidade do Ano do Agronegócio.
O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, ressaltou a importância da parceria entre diferentes instituições na concretização do prêmio. “O Orgulho da Terra é mais um destes trabalhos feitos em parceria que mostram um jeito diferente de fazer as coisas no Paraná. Um esforço integrado que historicamente torna o Estado diferente, competente na arte de produzir alimentos”, observou.
Souza disse ainda que o reconhecimento das boas práticas agrícolas é um caminho para o aperfeiçoamento da agricultura. O diretor lembrou que neste ano a instituição assistiu mais de 103 mil agricultores no Estado. Ele ressaltou ainda algumas conquistas do IDR-PR, como o lançamento da raça Purunã de bovino de corte, a primeira desenvolvida por uma instituição estadual de pesquisa do Brasil.
Outros destaques mencionados por ele foram as 220 cultivares registradas no Ministério da Agricultura em 50 anos de pesquisa e a viabilização de 5.241 projetos de instalação de energia renovável pelo programa Renova Paraná, cerca de R$ 1 bilhão aplicados nas propriedades rurais.
“Trazemos um forte olhar sobre os produtores paranaenses que estão cada vez mais engajados em boas práticas ambientais, sociais e econômicas, e merecem ser reconhecidos fora de suas porteiras, o que só é possível com um trabalho jornalístico feito com carinho e competência, como estamos promovendo na RICTV e em todos os outros veículos de comunicação do nosso grupo”, observou Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC.
Para ele, a divulgação do trabalho desses produtores é uma forma de disseminar o que acontece no campo, levando para o todo o Estado, e o mundo, boas práticas agrícolas, proporcionando desenvolvimento econômico para os meios urbano e rural.
Alexandre Amorim Monteiro, representante do Sistema Ocepar, afirmou que o prêmio é o reconhecimento de um trabalho importante para a sociedade. “No seu dia a dia essas pessoas batalham para produzir alimentos para a população e também para a exportação, trazendo crescimento e desenvolvimento para o Estado”, disse.
As propriedades que receberam o prêmio Orgulho da Terra foram visitadas pela equipe de jornalistas do programa RIC Rural, que passará a exibir as reportagens todos os domingos, às 9h, a partir do dia 4 de dezembro. O conteúdo ainda poderá ser visto pelo canal da RICTV no YouTube. Além dos produtores, os técnicos que acompanham cada uma das propriedades foram premiados.
Confira os vencedores do prêmio Orgulho da Terra em cada categoria:
Agroecologia – Jovana Aparecida Cestille (Londrina)
Agroindústria – Marcio Gomes de Oliveira (Guarapuava)
Bovinocultura de Corte – Sílvio Antonio Pires (Nova Londrina)
Bovinocultura de Leite/Pequeno Porte – Edilce da Silva Duarte (Sulina)
Bovinocultura de Leite/Grande Porte – Gilvonei Fontanela (Capitão Leonidas Marques)
Feijão – Amilton Viniski (Ipiranga)
Inclusão Social – Eli Fátima Godinho da Pont (Marmeleiro)
Piscicultura/Pequeno Porte – Flávio César Urizzi (Apucarana)
Piscicultura/Grande Porte – Edemar José Burin/Renato Burin (Palotina)
Sericicultura – Paulo Pereira de Oliveira (Astorga)
Soja e Milho – Ilseu Peretti (Chopinzinho)
Turismo Rural – Jilo Yamazaki (Londrina)
Sucessão Familiar – Paulo Los (Carambeí)
Tecnologia – João Roberto Zielinski (São José dos Pinhais)
Mulheres no Agro – Andressa Seliger Barbosa (Ponta Grossa)
Café – Edson Messias de Carvalho (Joaquim Távora)
Aves – Euzébio Emygdio Ferreira (Assis Chateaubriand)
Suínos – Dirce Arenhart Zanatta (Cascavel)