A Operação Satélite, da Polícia Militar do Paraná, tem aumentado a segurança nas áreas comerciais de Curitiba. As 70 viaturas e equipes policiais percorrem vários pontos da capital paranaense, durante o dia e à noite.
Criada em abril deste ano, a operação atendeu 466 ocorrências, que resultaram na prisão de 210 pessoas. Também foram apreendidas armas, munições e drogas.
A ação, desencadeada para reduzir o índice de furtos e roubos em locais de grande circulação de pessoas nos bairros de Curitiba, é contínua.
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SATÉLITE - O "satélite", que dá nome à operação, é composto por quatro policiais e duas viaturas, sendo uma delas um módulo móvel. A escolha dos pontos estratégicos é feita de acordo com o fluxo de passagem de pessoas, circulação de veículos e com eixos comerciais.
Uma das viaturas fica estacionada no ponto mapeado pelos setores de inteligência como de maior índice criminal, enquanto outro veículo, com dois policiais, faz o patrulhamento de até dois quilômetros do módulo móvel.
“Esses policiais fazem o patrulhamento com qualidade e rapidez. Abordam pessoas em atitude suspeita e realizam bloqueios operacionais de parada de veículos e revista pessoal”, explica o comandante do Esquadrão de Eventos da PMPR, o capitão Marco Aurélio Xavier.
A atuação da Operação Satélite também auxilia o trânsito. “Os cones utilizados para aumentar o impacto visual das viaturas também evitam excesso de velocidade e outras infrações, como furar o sinal vermelho”, diz.
COMUNIDADE - Desde abril, mais de 5,1 mil comerciantes e moradores de Curitiba foram visitados por policiais militares. Quase 50% deles já haviam sido vítimas de algum crime. A proximidade com a comunidade é outra característica da operação.
O empresário Marcus Schneider, que possui um estabelecimento comercial no bairro São Lourenço, considera a Operação Satélite fundamental. “Eu espero que continue por muito tempo. Além do policiamento nas ruas, os próprios policiais vão até os comércios, conversam com os empresários, e isso traz uma segurança maior para todos nós”, afirma.