Números da geração de emprego no Paraná são os melhores dos últimos 18 anos

Quase 22 mil postos foram abertos no Estado em agosto, melhor resultado para o mês desde 2004. Recorde se repete no acumulado do ano, que pela primeira vez ultrapassa a marca de 150 mil vagas, com um saldo de 153,6 mil empregos formais. Dados foram compilados pela Secretaria de Estado da Família, Justiça e Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Publicação
30/09/2021 - 11:10

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Desde 2004 os números da geração de emprego no Paraná não eram tão bons. O Estado fechou agosto com a abertura de 21.973 vagas formais, melhor resultado para o mês dos últimos 18 anos. O recorde também se repetiu no acumulado dos primeiros oito meses, que pela primeira vez desde o início da série histórica, passou a marca de 150 mil postos de trabalho, com um saldo de 153.696 empregos com carteira assinada.

Os dados foram levantados pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Quarto estado no País com o melhor resultado na geração de empregos, os bons números mostram uma tendência que vem se repetindo ao longo do ano no Paraná. O Estado teve o melhor trimestre, o melhor quadrimestre e o melhor semestre na abertura de vagas, além de atingir recordes sucessivos ao longo dos meses.

“Mais uma vez, os dados mostram como a retomada da economia vem forte no Paraná. Nossa interação com o setor produtivo para manter um ambiente tranquilo para a atração de novos negócios, além dos investimentos contínuos em infraestrutura e inovação, são primordiais para atingir esses resultados”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Segundo ele, as obras e projetos do Governo do Estado nos municípios levam em conta a geração de empregos. Em outra frente, o Estado também trabalha para alavancar o crescimento econômico, com a oferta de crédito, desburocratização, capacitação de mão de obra e políticas de atração de investimento. “O emprego é maior política social que existe, e temos no Paraná um povo muito trabalhador”, diz.

“O Governo do Estado tem se empenhado para manter aquecido o mercado de trabalho, com um trabalho intenso das Agências do Trabalhador na intermediação de vagas, projetos de qualificação profissional e o incentivo ao primeiro emprego, por meio do Cartão Futuro”, ressalta o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

SÉRIE – Esta é a segunda vez, desde 2004, que mais de 20 mil vagas foram abertas no Estado em agosto. Anteriormente, somente em 2010 esse patamar foi superado, com 21.397 empregos criados naquele período. Ao longo desses anos, o Paraná sempre manteve saldos positivos na geração, com exceção de agosto de 2015, que teve -8.194 (demissões do que contratações).

Mesmo com a pandemia de Covid-19, a abertura de vagas no mês mantém tendência de crescimento desde 2019. Houve um avanço de 35,5% neste ano com relação a agosto de 2020, quando 16.219 postos formais foram criados. No mesmo mês de 2019, o Estado registrou um saldo de 8.726 empregos.

Da mesma forma, é a primeira vez em 18 anos que o Paraná supera a marca de 150 mil novas vagas nos primeiros oito meses. Neste período, apenas seis vezes o Estado tinha ultrapassado os 100 mil postos de trabalho no acumulado do ano. O melhor resultado, até então, tinha sido em 2008, com 137.492 vagas. Os dados levam em conta a atualização da metodologia do Caged.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado ainda sentia os impactos da redução da atividade econômica por causa da pandemia, a diferença é ainda maior. Apesar de já apresentar crescimento na geração de emprego naquele mês, entre janeiro e agosto de 2020 o Paraná tinha saldo negativo de 36.318 vagas, ainda sob influência dos números de meses anteriores.

Desde 2004, em apenas três períodos houve queda na geração no acumulado do ano até agosto: em 2015 (-7.344), 2016 (-21,597) e 2020 (-36.318).

Confira a série histórica:

Foto: SEJUF
Foto: SEJUF

 

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