A Polícia Científica do Paraná anunciou, neste mês de setembro, aquisição de dois novos purificadores de água para as Seções de Química e Toxicologia Forense. Os equipamentos, da marca Merck Milli-Q IQ 7003, foram adquiridos por um investimento total de R$ 246 mil, com recursos provenientes da FUNESP (Fundo Especial de Segurança Pública do Paraná).
Cada purificador, com valor individual de R$ 123 mil, representa um avanço significativo na qualidade das análises realizadas pela instituição. A qualidade da água utilizada para o preparo de amostras e soluções é crucial para garantir a precisão dos experimentos e a confiabilidade dos resultados. Com esses novos equipamentos, a Polícia Científica visa otimizar o desempenho dos instrumentos analíticos e assegurar resultados mais consistentes.
Os purificadores Merck Milli-Q IQ 7003 são projetados para produzir água em dois graus de pureza. A água tipo 1, ou ultrapura, é empregada em técnicas analíticas de alta sensibilidade. Enquanto a água tipo 2, embora menos pura, ainda mantém um elevado nível de pureza adequado para diversas aplicações laboratoriais. O sistema avançado de filtração desses equipamentos combina osmose reversa com lâmpadas UV sem mercúrio, eficazes na eliminação de partículas microscópicas, micro-organismos e na oxidação de contaminantes orgânicos.
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Os servidores das seções de Química e Toxicologia Forense passaram por um treinamento especializado para a operação básica e manutenção dos purificadores, garantindo que estejam totalmente preparados para a implementação dos novos equipamentos em suas rotinas de trabalho.
De acordo com Jefté da Silva, chefe da Seção de Toxicologia Forense, com esses novos equipamentos será possível garantir ainda mais a excelência nos resultados e laudos. "A adição dos purificadores Merck Milli-Q IQ 7003 promete não apenas aprimorar a qualidade das análises forenses realizadas pela Polícia Científica do Paraná, mas também reforçar a precisão e confiabilidade dos laudos periciais", complementa.
A aquisição é um reflexo do compromisso da instituição com a inovação e a melhoria contínua dos seus processos laboratoriais, essencial para manter a integridade e a precisão das investigações forenses no Estado.