Novo Arranjo de Pesquisa tem foco no desenvolvimento da bioinformática

Lançado pela Fundação Araucária, o Napi (Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação) Bioinformática visa impulsionar as linhas de pesquisa para o desenvolvimento de técnicas modernas de análise de dados e inteligência artificial em bioconvergência (dados biológicos). Análises poderão ser utilizadas em problemas voltados para Agro, Saúde e Biologia Evolutiva.
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12/08/2021 - 09:40

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A Fundação Araucária e a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) lançaram nesta semana o Napi (Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação) Bioinformática, que visa impulsionar as linhas de pesquisa para o desenvolvimento de técnicas modernas de análise de dados e inteligência artificial em bioconvergência (dados biológicos). O investimento total previsto é de R$ 1.751.100,00.

O objetivo é desenvolver soluções por modelagem e integração de dados e ferramentas computacionais aplicados a dados biológicos e de imagens de alta resolução; métodos de biologia computacional e biologia sistêmica; aplicação de tecnologias de alto desempenho e utilizaer estas análises e técnicas em problemas voltados para Agro, Saúde e Biologia Evolutiva.

“Os objetivos desse Napi são o fortalecimento e a consolidação da formação de recursos humanos e do desenvolvimento científico e tecnológico em Bioinformática visando um novo arranjo inovador, sinérgico e com visão de futuro para o Paraná”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Segundo ele, esse Napi  também tem como prioridade a consolidação da infraestrutura de computação multiusuária de alto desempenho como apoio estratégico aos grupos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico com suporte das linhas de pesquisa em bioinformática.

O coordenador do Napi Bioinformática, Roberto Ferreira Artoni, diz que a ideia é integrar o desenvolvimento de tecnologias e aplicações computacionais inovadoras ao campo biológico de modo sinérgico com as demandas de desenvolvimento do Paraná, dando oportunidade à formação de recursos humanos especializados, a cooperação com a indústria em prol da sociedade.

O evento contou com a participação de aproximadamente 70 pessoas, incluindo reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, pró-reitores de cultura e extensão e pesquisadores de universidades públicas e privadas do Paraná. A cerimônia também foi  transmitida por meio do canal da Fundação Araucária no YouTube.

DOUTORES – No Paraná existem 626 doutores em Bioinformática; 518 em Bioinformática e Saúde; 331 em Bioinformática e Agricultura e 278 em Bioinformática e Agronomia. “Com esses números, temos clareza em utilizar os recursos humanos com alta qualificação em ciência, tecnologia e inovação que possuímos, e com isso promover a  criação de riqueza e renda para o Estado”, enfatizou o diretor científico, tecnológico e de inovação, Luiz Márcio Spinosa.

Representando a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Miguel Sanches Neto, disse que o sistema de ensino superior do Paraná é um dos públicos priorizados pelas ações da Fundação Araucária. “É uma satisfação participar de eventos como esse, que é a realização de mais uma conquista, ou seja, o lançamento do Napi Bioinformática”, afirmou.

O coordenador da Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, lembrou o Napi é uma política pública de especialização inteligente. "Fortalece áreas potenciais do Estado e promove convergências”, disse.

PARCEIROS – O Napi conta com 13 Instituições parceiras na sua formação: UEPG, UTFPR, Unicentro, UEL, UFPR, Embrapa-Soja, Embrapa-Café, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz-PR), Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Centre for Development of Advanced Computing, India (C-DAC), Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fauepg) e Fundação Araucária.

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