Nova metodologia aumenta assertividade dos investimentos em inovação

Fundação Araucária prioriza a geração de riqueza e renda por meio da estruturação dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação - Napis. Eles também permitem a reorganização de processos internos e externos, o relacionamento com parceiros e a captação de recursos.
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28/12/2020 - 10:00

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Com o objetivo de sustentar uma visão sistêmica e ter ainda maior assertividade nos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação, a Fundação Araucária passou a utilizar o conceito de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação – Napis. Em 2020, lançou os Napis Sudoeste; Trinacional; Biogás, Genômica;  Segurança Pública; TaxOnline e o de Nanotecnologia

O TaxOnline tem como objetivo aproximar as empresas das coleções biológicas científicas, considerando principalmente o potencial relevante das microbiológicas para a biotecnologia e inovação. 

“Com o auxílio da Fundação Araucária na estruturação deste Napi, a Rede Paranaense de Coleções Biológicas alcançará um patamar de excelência que servirá de exemplo para todo o Brasil, principalmente no reconhecimento das coleções para a aplicação e inovação em biotecnologia”, ressaltou a professora e coordenadora do Napi TaxOnline, Luciane Marinoni. 

Outro Napi lançado em 2020 foi o Superhub Nanotecnologia, que tem como prioridade conduzir a produção de conhecimento de forma colaborativa pelos pesquisadores paranaenses, incitados por demandas reais de desenvolvimento de setores estratégicos para o Estado, com foco na criação de riqueza e bem-estar. 

“Trabalhamos no desenvolvimento de produtos e processos na área de Nanociência e Nanotecnologia em parceria com o setor produtivo para inovação, auxiliando o desenvolvimento socioeconômico do Paraná nos setores da saúde, energia e agronegócio” explica Graciela Ines Bolzon de Muniz, uma das coordenadoras do Napi Superhub Nanotecnologia.

É neste sentido, acrescenta, que a fronteira da nanotecnologia, ao manipular a matéria em nanoescala, desponta como um horizonte de novos conhecimentos que já demonstraram serem promissores para o desenvolvimento tecnológico e industrial do Estado.

De acordo com a Fundação Araucária, o entendimento dos Napis também permite a reorganização de processos internos e externos, o relacionamento com parceiros e a captação de recursos. O fortalecimento dos ecossistemas de inovação do Paraná sintetiza o esforço a ser empreendido pelos Napis.

“O Paraná possui excelentes ativos e atores para a organização de ecossistemas de inovação e a Fundação Araucária é elemento chave para cumprir este papel. Desenvolve ações voltadas à inovação e possui alta capacidade para responder às demandas da sociedade”, afirmou o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

A Araucária está implementando ainda outros Napis, como o Litoral; Oeste; Norte; Centro-Sul; RMC; Campos Gerais; Energias Renováveis; Águas; Agro; Saúde; Startup Life; Políticas Públicas Temáticos/Estaduais; Automotivo e Aeronáutico.

“Priorizamos os ativos de produção da ciência, tecnologia e inovação para a geração de riqueza e renda para a população. O Paraná possui cerca de 20 mil doutores que fazem com que o Estado alavanque ainda mais sua posição na produção científica nacional e internacional”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

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