O Museu Oscar Niemeyer (MON) acaba de lançar quatro novos catálogos de exposições recentes: “Invisível e Indizível”, de Jaume Plensa; “Afinidades II – Elas!”; “Pintura Vingada”, de Delson Uchôa, e “Carne Viva”, que reúne trabalhos de vários artistas. Os catálogos já estão disponíveis na MON Loja.
Confira as quatro mostras documentas:
JAUME PLENSA – Inaugurada em dezembro de 2022, nas comemorações de 20 anos do MON, a inédita exposição “Invisível e Indizível”, no Olho, apresentou ao público o artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. Com curadoria de Marcello Dantas, a mostra reuniu obras icônicas, algumas com mais de sete metros de altura. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público. Em suas criações, usa diferentes materiais, do vidro ao aço e ao bronze, até elementos menos tangíveis, como água, luz e som. Essa contraposição entre a materialidade e imaterialidade é uma característica marcante em sua obra.
"AFINIDADES II" – A exposição “Afinidades II – Elas!", inaugurada em 2022, com curadoria de Marc Pottier, faz parte do projeto Afinidades, que teve início em 2021. Nesta segunda edição, um grupo de artistas mulheres foi convidado a participar, a partir de uma imersão na coleção permanente de obras do Museu Oscar Niemeyer. A mostra reuniu cerca de 130 obras de dez artistas brasileiras, com a intenção de ser uma celebração da arte feita por mulheres. São elas: Carina Weidle, Debora Santiago, Juliana Notari, Juliana Stein, Laura Vinci, Leila Pugnaloni, Maria Macêdo, Mariana Palma, Regina Silveira e Vilma Slomp.
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DELSON UCHÔA – Com curadoria de Moacir dos Anjos e curadoria-adjunta de Steve Coimbra, a mostra apresenta obras que transitam por todo o processo criativo do artista Delson Uchôa. Das quatro, é a única que está em cartaz. Atualmente na Sala 1 do MON, “Pintura Vingada” apresenta obras que trazem uma coleção de vivências e experiências. O trabalho do artista reúne pinturas e objetos de arte com escalas elevadas e variados suportes, como tecido, couro, resina, borracha e lona, além de fotografias de autoria do artista. Integrante da Geração 80, ele reúne na mostra um pouco de sua extensa trajetória, que inclui passagens nas bienais de Veneza, São Paulo, Havana e Cairo. Suas obras também integram coleções de instituições diversas, confirmando a importância de seu trabalho.
"CARNE VIVA" – A exposição “Carne Viva" reuniu o trabalho de quatro gerações de artistas: Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle. Em cartaz no MON em 2022, a mostra se propôs a descrever as sensibilizações das obras e reflexões possíveis, mas que escapam às determinações corriqueiras, em vez de classificá-las mediante suas propriedades formais. A curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese aproximou o público e demonstrou na prática a potência estética e política de cada discurso, que pode ser sutil ou mais explícita, mas que está presente em cada uma das 55 obras e nos textos poéticos de Arthur do Carmo.
SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.