Museu Casa Alfredo Andersen celebra inclusão com mostra que abre nesta quinta-feira

Abertura da mostra "Minha Natureza - A chuva é a mesma, mas cada um sente de um jeito" será às 18 horas e reúne visões artísticas de crianças e adolescentes neurotípicos e neurodivergentes, alunos do artista visual e arte-educador Nilson Sampaio.
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10/06/2024 - 16:50
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O Museu Casa Alfredo Andersen inaugura nesta quinta-feira (13), às 18h, a exposição "Minha Natureza - A chuva é a mesma, mas cada um sente de um jeito", fruto da residência artística do artista visual e arte-educador Nilson Sampaio, especialista em inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A abertura acontece na Sala Anna de Oliveira e reúne visões artísticas de crianças e adolescentes neurotípicos e neurodivergentes, alunos de Sampaio.

Com o objetivo principal de revelar as distintas percepções e sensibilidades próprias que cada indivíduo tem em relação ao mundo ao seu redor, Sampaio propôs aos seus jovens alunos assumirem a pintura de uma tela tendo como observação um objeto simples: uma árvore. Sob o tema central "Minha Natureza", cada obra revela que, mesmo diante de um tema comum, a interpretação é pessoal e singular.

Sampaio, em sua residência artística no Museu Alfredo Andersen, enfatiza a importância da arte-educação ao unir a diversidade de visões que emergem durante o processo criativo. “A prática de trabalhar em grupo se revelou além de um exercício de compreensão, um caminho para o respeito às diferentes maneiras de enxergar e sentir o mundo”, diz o professor. 

A comunicação por meio da arte é outro aspecto destacado nesta exposição, tema comum ao professor, que encara a arte como um facilitador para a expressão individual e a conexão com o mundo ao redor. "Cada aluno traduz a imagem que vê à sua maneira, e se comunica com o mundo exterior por meio de sua linguagem interior. É produzindo arte que podemos ter uma compreensão mais profunda das emoções e pensamentos. Uma ferramenta poderosa para a introspecção e a comunicação autêntica.”

Embora nem todos os participantes sejam diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, o trabalho conjunto de crianças atípicas e típicas demonstra os benefícios da inclusão e da convivência entre diferentes realidades. “Essa exposição foi uma oportunidade para quebrar barreiras, promover a compreensão mútua e celebrar a riqueza da diversidade”, diz Sampaio.

Serviço:

Abertura: 13 de junho, 18h

Em cartaz até 28 de julho de 2024

Visitação de terça a domingo, das 10h às 17h

Museu Casa Alfredo Andersen - Sala Anna de Oliveira

Rua Mateus Leme, 336 - Centro - Curitiba

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