O município de Guaratuba, no Litoral, vai aderir formalmente nesta sexta-feira (04) ao programa Força-Tarefa Infância Segura (Fortis), da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com o objetivo de prevenir a violência contra crianças e adolescentes.
O programa atua em conjunto com os órgãos públicos, entidades, comerciantes e a comunidade em geral para intensificar ações efetivas de prevenção e combate à violência contra as crianças do Litoral.
De acordo com o secretário Ney Leprevost, o objetivo é motivar o envolvimento da população em ações de apoio às forças de segurança e órgãos responsáveis pela proteção à infância. “Além de reforçar as ações dos órgãos responsáveis, contamos com a sociedade em geral para que denuncie as situações de abuso e abandono, pelo telefone 181. Entendemos que toda a sociedade deve ajudar no bem-estar das nossas crianças”, disse.
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Do ponto de vista prático, o secretário explica que a ideia é tornar a busca por socorro mais próxima da comunidade. “Essa força-tarefa estará circulando perto das praias e nas vias de maior movimento, para alertar os pais e a própria polícia sobre os cuidados que devem existir com as crianças. Nossa equipe está devidamente uniformizada com um colete amarelo da Fortis e preparada para encaminhar a busca da solução para as autoridades. É uma espécie de mutirão que fazemos para proteger as crianças em local de maior concentração de pessoas, ou de perigo”, explicou.
Para o chefe do Departamento de Justiça da Sejuf, Sílvio Jardim, a ação demonstra a preocupação do Governo do Estado com a segurança das crianças e adolescentes. “A Fortis vem prestar essa solidariedade, esse apoio, com ações de conscientização das famílias para que tenham cuidados com as suas crianças e adolescentes”, disse.
A Secretaria já conta com as ações da Fortis em todo o Estado e reúne entidades comprometidas em garantir a segurança e os direitos das crianças e adolescentes.
O QUE É – A Força-Tarefa Infância Segura foi criada pelo Governo do Estado e estabelece uma rede de proteção envolvendo secretarias de Estado, Poder Judiciário, Ministério Público, OAB, Conselhos Tutelares, forças policiais e instituições da sociedade civil organizada para a integração das políticas públicas dos sistemas de justiça, segurança, assistência social, educação e saúde, com ações coordenadas e efetivas para o acolhimento e o atendimento integral às crianças vítimas de violência.