O boletim da Secretaria de Estado da Saúde desta quinta-feira (28) confirma a morte de um macaco por febre amarela na área da 3ª Regional de Saúde, em Castro. Até o momento, 55 municípios do Paraná apresentam epizootias (morte de macacos) – 24 deles estão em investigação.
O Paraná tem cinco mortes confirmadas de macacos por febre amarela. Os casos ocorreram noa municípios de Castro, Antonina, Morretes, Paranaguá e São José dos Pinhais.
O secretário da Saúde, Beto Preto, destaca que o Estado está reforçando as ações de prevenção à febre amarela, intensificando a vacinação e ampliando a vigilância das epizootias.
“Neste momento desenvolvemos trabalho em parceria com o Ministério da Saúde e equipes percorrem o corredor ecológico de transmissão para identificar os animais doentes. Nossa recomendação é para que a população tome a vacina, pois é forma mais eficiente de proteção”, afirma o secretário.
A 3ª Regional de Saúde, com sede em Ponta Grossa, informa que inúmeros trabalhos preventivos em relação à doença já são desenvolvidos, entre eles a abertura de unidades de saúde em horários especiais para vacinação, orientação da população e capacitação de profissionais de saúde.
VIGILÂNCIA DAS EPIZOOTIAS - Desde o começo desta semana, equipes formadas por técnicos do Ministério da Saúde reforçam o trabalho de vigilância nos corredores de transmissão dos municípios de São José do Pinhais, Tijucas, Ponta Grossa e Castro.
Os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde foram capacitados pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde. O trabalho consiste em coletar material dos animais e envio para análise laboratorial.
A secretaria reforça que o macaco não transmite a doença. A febre amarela é transmitida pelo mosquito contaminado com vírus que também pica os macacos.
BOLETIM - O boletim epidemiológico desta quinta-feira (28) confirma 13 casos da doença no Paraná. Na semana passada eram 12.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Acácia Nasr, explica que pessoas entre 9 meses e 59 anos devem ser imunizadas. “A vacina leva dez dias para entrar em ação, portanto, orientamos que a população procure as unidades de saúde para receber a dose”, disse. Ela acrescenta que também é importante o uso de repelente, mangas longas e calças compridas para quem está perto de matas, rios, parques ou áreas de reserva, e para quem vai se deslocar para estas regiões”.