O governador Carlos Massa Ratinho Júnior conheceu nesta segunda-feira (14) a estrutura da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. O espaço, localizado no Palácio das Araucárias, em Curitiba, faz o monitoramento dos eventos climáticos que ocorrem Estado por meio do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd).
Desde que foi instalado, em abril 2017, o Cegerd tem contribuído para evitar prejuízos causados por desastres naturais em todo o Estado e também com alertas para a retirada de pessoas de áreas de risco de enxurradas, enchentes e deslizamento de terra.
“É um trabalho extremamente importante, que tem ajudado a reduzir os prejuízos e colaborado com o trabalho de prevenção”, disse o governador. Segundo os técnicos responsáveis pelo centro, os prejuízos causados por intempéries climáticas caíram 80% nos últimos anos, passando de R$ 820 milhões em 2016 para R$ 158 milhões em 2017.
Acompanhado do chefe do Gabinete Militar da Governadoria, major Welby Pereira Sales, o governador também conheceu outras frentes de trabalho e ações realizadas pela Defesa Civil do Paraná, como a captação de recursos federais para os municípios e o trabalho na preparação de planos de contingências em casos de desastres.
O órgão também está construindo depósitos para descentralização de ajuda humanitária e adquirindo mais equipamentos para atendimento a emergências com produtos químicos e para o combate a incêndios florestais.
BRIGADA ESCOLAR - Outro projeto em andamento apresentando ao governador é o de capacitação de professores da rede estadual do ensino por meio do programa Brigada Escolar, que visa treinar a comunidade das escolas para enfrentar situações de emergência dentro das escolas.
“Até agora, 48 mil docentes foram capacitados. Para este ano, nossa intenção é treinar mais 14 mil profissionais da educação”, disse o coordenador executivo de proteção e de defesa civil, major Adriano de Melo.
O governador também foi informado que a Defesa Civil do Paraná está adquirindo um novo radar para o monitoramento de desastres. Hoje, o Estado faz o monitoramento por meio de 432 estações, sendo 125 hidrológicas, 159 pluviométricas e 122 meteorológicos.