Ministério da Saúde confirma envio emergencial de inseticida para combater o Aedes Aegypti

O pedido foi realizado pela Sesa por meio de um ofício enviado ao Ministério no mês passado. De acordo com a pasta federal, o inseticida deve chegar ao Estado na próxima terça-feira (14).
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09/03/2023 - 18:30
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O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (09) o envio emergencial do inseticida CIELO para o Paraná para auxiliar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O anúncio ocorreu durante a reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O pedido foi realizado pela Sesa por meio de um ofício enviado ao Ministério no mês passado. De acordo com a pasta federal, o inseticida deve chegar ao Estado na próxima terça-feira (14).

“Agradecemos muito ao governo federal por acolher o nosso pedido de incremento do inseticida. Esse quantitativo irá auxiliar nas ações de bloqueio que já estão sendo realizadas pelos municípios”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Alguns critérios foram definidos para a distribuição do CIELO às Regionais de Saúde (RS), levando em consideração a incidência de casos prováveis e autóctones de dengue das últimas dez semanas nos municípios; óbitos por dengue; nível de ação de resposta do plano de contingência municipal; casos prováveis de chikungunya; além dos municípios pertencentes à Macro Oeste, que concentram um maior número de casos confirmados.

CIELO é um inseticida de pronto uso utilizado no tratamento espacial de ambientes externos com função específica para a eliminação das fêmeas de Aedes aegypti. A utilização é recomendada apenas em situações de aumento de casos.

CHIKUNGUNYA – Além deste anúncio, foi firmado entre a Sesa e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), por meio do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS (Cieges), a implantação de um termo de cooperação em relação à qualificação dos dados para controle da chikungunya no Estado.

“Isso irá possibilitar uma melhor organização para a tomada de decisões qualificadas sobre ações a serem executadas nas regiões mais afetadas, além de qualificar o trabalho de prevenção junto à comunidade”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Durante a reunião, também foi apresentado uma nota orientativa que está sendo finalizada pelas áreas técnicas sobre “Chikungunya Congênita – O manejo de gestantes e recém-nascidos no Estado do Paraná”. Ela deve ser publicada na próxima segunda-feira (13).

O Estado já capacitou cerca de 760 profissionais de saúde dos municípios de Foz do Iguaçu e Pato Branco sobre chikungunya. A programação será estendida também para todas as outras regiões do Estado.

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