Mais economia e menos CO2: Compagas apresenta testes com GNV em ônibus no Smart City

Em comparação com o diesel, a economia com o uso do GNV pode chegar a 10% com redução de 19% de emissão de CO2. Uso do gás canalizado também se configura como uma solução mais sustentável.
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21/03/2024 - 16:50
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Ampliar o número de veículos pesados que utilizam o Gás Natural Veicular (GNV) como combustível, em especial no transporte coletivo, é um dos objetivos da Compagas. A empresa atua em parceria com a Scania para viabilizar os primeiros ônibus a gás no Paraná, atendendo um novo conceito em mobilidade urbana sustentável.

Os resultados iniciais de testes e demonstrações feitas em quatro cidades do Estado – São José dos Pinhais, Curitiba, Londrina e Ponta Grossa – foram apresentados pelo diretor técnico-comercial da Companhia, Fábio Morgado, nesta quinta-feira (21), no Smart City Curitiba. O evento reúne setor público, empresas, universidades e sociedade civil para compartilhar experiências, ideias e soluções sobre como criar um futuro melhor e mais sustentável para cidades e seus cidadãos.

Em sua apresentação, ele explicou que, em comparação com o diesel, a economia com o uso do GNV pode chegar a 10% com redução de 19% de emissão de CO2. O ônibus a gás pode ser abastecido tanto com o GNV quanto com o biometano, já que os dois combustíveis têm a mesma composição química. “O biometano é o nosso gás natural renovável”, diz Morgado. 

“É uma tecnologia pronta para o aqui e agora, que alia eficiência à redução de emissão de poluentes na atmosfera. A economia é o principal atributo deste segmento, que devido ao seu maior rendimento e competitividade, supera os 40% em relação aos combustíveis líquidos”, destacou Morgado.

Para o transporte de cargas, a meta da empresa é aumentar o número de postos com abastecimento a gás para veículos pesados em mais municípios e nas principais rodovias do Estado. Atualmente, são oito postos em operação com infraestrutura para pesados, em Curitiba, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Campo Largo e Londrina, com a previsão de mais duas unidades, até o fim do ano, em Ponta Grossa e Campina Grande do Sul.

Ainda no evento, Morgado destacou a infraestrutura do gás canalizado como a solução mais inteligente para as cidades, seja no atendimento às residências, comércio ou indústria, pois contribui para a melhoria da mobilidade urbana ao retirar de circulação caminhões para o transporte do gás, em especial do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), e também para a qualidade do ar.

“O gás canalizado é uma infraestrutura inteligente e sustentável para as cidades, com aplicação para todos os setores de consumo. É uma fonte de energia limpa e segura”, afirmou. Ao contrário do GLP, o gás natural é transportado por meio de tubulações subterrâneas, conta com fornecimento contínuo, evitando o acúmulo de cilindros e tanques de combustível nas áreas comuns dos empreendimentos.

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