Leituristas da Sanepar sofrem ataques graves de cães

Companhia vai orientar moradores a autorizar a instalação do hidrômetro na calçada ou prender os animais nos dias de leitura. Desde o início deste ano, apenas em Foz do Iguaçu e região, cinco profissionais foram mordidos por cachorros e tiveram ferimentos graves.
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03/07/2019 - 13:50
Editoria

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Os ataques de cães aos profissionais que fazem a medição do consumo de água nas casas, além de afastar o leiturista do trabalho, podem também prejudicar o morador que não terá a leitura do hidrômetro realizada. Desde o início deste ano, apenas em Foz do Iguaçu e região, cinco profissionais foram mordidos por cachorros e tiveram ferimentos graves. O problema atinge diretamente os leituristas que percorrem todos os dias quilômetros a pé.

Para conscientizar os donos de animais e tentar impedir acidentes, empregados da Sanepar irão percorrer os locais onde há mais registros de cães soltos na rua e em que ocorreram os acidentes para esclarecer sobre as alternativas que podem ser adotadas. Uma das soluções é o deslocamento do hidrômetro, que normalmente fica dentro do imóvel, para a calçada. Neste caso, o aparelho fica dentro de uma caixa especial, o que permite a leitura sem necessidade de entrar no imóvel.

Outra opção é prender o animal, mesmo que seja dentro do pátio, no dia em que o agente da Sanepar fará a leitura do hidrômetro. A data da leitura está na fatura de água.

A leitura pela média não registra o volume consumido e, em caso de vazamento ou excesso de consumo, o morador só vai perceber quando for feita uma nova leitura e o registro do consumo correto, o que pode causar prejuízo financeiro ao morador.

RISCOS - Em junho, foi registrado em Foz um caso grave de ataque. Mesmo preso dentro do imóvel, o cachorro conseguiu atacar o leiturista Saimon Marcos Pereira por uma brecha no muro. O profissional foi atingido no rosto e levou 12 pontos. Todos os leituristas devem tomar a vacina antirrábica.

A Sanepar considera que estes animais estão protegendo o território, mas seus donos devem cuidar para que eles não prejudiquem a atividade de leitura, nem a integridade física das pessoas. Os profissionais da companhia recebem treinamento periodicamente para saber como lidar com estes cães. No início de julho, a Polícia Militar ministrou treinamento para toda a equipe dos agentes de leitura.

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