Uma comitiva paranaense liderada pela Invest Paraná e formada por representantes do setor produtivo do Estado está nos Estados Unidos desde domingo (19) para prospectar e avançar em novas possibilidades de negócios. O grupo tem como objetivo “vender” o Paraná como polo de atração de investimentos, com foco na geração de emprego e renda. A estratégia já foi usada em diversos países, como Espanha, Itália, México, Emirados Árabes e China, entre outros.
A agenda conta com compromissos oficiais em Miami e Orlando até sexta-feira (24) e usa como base o escritório do Paraná inaugurado na Flórida em dezembro do ano passado – a estrutura foi montada em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Oito indústrias e três cooperativas integram a delegação.
“A Flórida é uma grande parceira econômica do Brasil. Eles conhecem muito bem o Paraná. Viemos detalhar as possibilidades, como a oportunidade de negócios em infraestrutura com o leilão das rodovias paranaenses e o próprio projeto da Nova Ferroeste”, disse o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.
A agência funciona como um elo entre governo estadual e iniciativa privada e está empenhada na identificação de oportunidades de negócios que resultem na instalação de novas empresas no Estado. “O Paraná atravessa um ótimo momento, de paz política e crescimento econômico e social. Somos um player para investimentos”, afirmou Bekin.
Paralelamente, destacou ele, os empresários estreitam contatos com redes de supermercados e distribuidoras de produtos. A ideia é avançar sobre o mercado norte-americano com o portfólio paranaense. “Mostrar e vender tudo o que é feito no Paraná. Tivemos, por exemplo, um encontro com a Confederação Nacional dos Supermercados Independentes. A receptividade tem sido excelente, ainda mais com a credibilidade da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), órgão do governo federal que está nos apoiando”, ressaltou o presidente.
R$ 120 BILHÕES – O Paraná já atraiu R$ 120 bilhões em investimentos privados no setor industrial em pouco mais de três anos. O montante é três vezes superior ao estipulado inicialmente para o período, de R$ 40 bilhões.
Entre as 32 indústrias que se instalaram no Estado no período estão a maior maltaria (Ponta Grossa) e a maior fábrica de queijos do País (São Jorge D'Oeste), a maior fábrica de salsichas e empanados do mundo (Rolândia), o maior frigorífico da América Latina (Assis Chateaubriand) e ampliações nas plantas de empresas multinacionais, como Klabin, Volkswagen, Renault, Gazin, Boticário, além da expansão de cooperativas agrícolas.