O acompanhamento do projeto de implantação de um novo investimento privado e a apresentação de soluções sustentáveis fazem parte do trabalho desenvolvido pela Invest Paraná. A agência é vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e tem como norte a atração desses negócios e a transformação deles em empregos e inovação.
Um dos exemplos mais recentes é a Maltaria Campos Gerais. Após o anúncio da construção do empreendimento, no mês passado, as seis cooperativas envolvidas no projeto passaram a receber o acompanhamento dos técnicos da Invest Paraná para a concretização do investimento, previsto em R$ 3 bilhões.
Na visita de aproximação, além do alinhamento sobre o cronograma das etapas do projeto, os cooperados têm acesso às propostas sustentáveis do Estado para uso de energias renováveis, como biogás e fotovoltaica, por exemplo. Essa política está amparada na Agenda 2030, compromisso assumido pelo Paraná com a Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o diretor-presidente da empresa, Eduardo Bekin, essa aproximação serve, também, para conhecer mais sobre o investidor, a história, a cultura, os desafios, e a sustentabilidade que permeia as atividades, entre outras informações. Dessa maneira, o Estado participa de todas as etapas do projeto, o que garante transformação social.
“Depois que se concretiza o anúncio de um investimento e há a anuência do incentivo fiscal por parte do Estado, fazemos uma visita de alinhamento ao investidor para entender como será a implantação do empreendimento”, disse Bekin, ao destacar uma visita, feita neste mês, na Sede Administrativa da Cooperativa Agrária Agroindustrial.
Esse encontro sucedeu uma série de tratativas realizadas em Curitiba e nos municípios impactados pelo projeto.
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Elizeu Batista e Luz, da Estratégia Corporativa da Cooperativa Agrária, disse que a Maltaria dos Campos Gerais é um exemplo de negociação com o Governo Estado que teve o apoio da Invest Paraná para que fosse concretizado.
“O trabalho que a Invest está fazendo é de suma importância para os projetos que visam ao desenvolvimento econômico, social e industrial do Paraná. Ela foi fundamental para que a gente pudesse enquadrar nosso projeto no Paraná Competitivo e que ele ganhasse forma”, destacou.
INVESTIMENTO – A construção da Maltaria Campos Gerais inicia ainda neste ano e será feita em duas etapas. A previsão é que a primeira fase seja concluída até 2028 e a segunda parte dos investimentos finalize em 2032. O empreendimento deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar aproximadamente 12 mil cooperados das seis entidades.
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O projeto de intercooperação reúne as cooperativas Agrária Agroindustrial (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí). Somadas, elas apresentaram um faturamento de R$ 16,4 bilhões em 2020. Na primeira etapa, a previsão é que a planta produza 240 toneladas de malte por ano, cerca de 15% do volume do consumo atual do País.