Instituto Médico Legal de Maringá recebe cadeira odontológica

O equipamento foi doado pela empresa Equiponorte Multi, de Maringá, com apoio dos professores da área de Odontologia Legal da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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05/08/2021 - 18:10

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O Instituto Médico Legal (IML) de Maringá agora conta com uma cadeira odontológica para aprimorar o trabalho de odontologia legal, em especial nas análises de lesão corporal, com envolvimento de face. O equipamento foi doado pela empresa Equiponorte Multi, de Maringá, com apoio dos professores da área de Odontologia Legal da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O trabalho da odontologia no IML de Maringá começou em 2019, de forma improvisada. Mesmo assim atendia a população, conforme destacou a chefe adjunta da Polícia Científica de Maringá, perita Larissa Barros Costa Macedo Martins.

“Fazíamos exames de lesão corporal na maca, mas agora este equipamento consolida de fato o serviço, já que a cadeira odontológica é ideal em razão da inclinação e movimentação dela para fazer o exame da cavidade bucal, com uma iluminação adequada”, explicou a perita. “Eu acredito que esse é um primeiro passo para expandir o serviço de odontologia legal no Paraná”.

Os exames de lesão corporal da face são feitos pelo odontolegista, profissional que analisa as lesões orais, os tecidos moles e os dentes de vítimas que sofreram algum trauma provocados, entre eles, por acidente de trânsito ou agressão. Além disso, a odontologia também cuida de casos ligados à antropologia, nos exames das ossadas.

“O odontolegista atua na região da face quando ela é atingida e isso vemos com uma frequência considerável no IML. O odontolegista examina as lesões provocadas por acidente de trânsito, mas casos de lesão provocada por violência doméstica também é muito comum”, disse a perita.

ODONTOLOGIA FORENSE – A odontologia forense é uma das três formas de identificação humana. Depois da mais comum, feito pela necropapiloscopia (impressões digitais), o uso da Odontologia Forense (identificação pela arcada dentária) é a opção mais viável, pois além de possibilitar um resultado mais rápido, para identificar e liberar o corpo para a família, também tem um custo menor ao Estado, diferente da identificação por exames de DNA, que só é utilizada quando não for possível por nenhuma das outras duas opções.

De acordo com a perita, a UEM também cedeu ao IML um negatoscópio, ferramenta que permite a visualização de radiografias e outros exames de imagem, a qual aumenta a possibilidade de uma análise mais precisa na emissão do laudo.

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