O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 1.282 casos da doença. São 195 confirmações a mais que no informe anterior. Os diagnósticos confirmados estão distribuídos por 149 municípios paranaenses. Permanecem em investigação 4.623 casos. O boletim não confirma mortes pela doença neste período epidemiológico, que teve início em 1° de agosto deste ano e segue até julho de 2024.
As 22 Regionais de Saúde apontam casos confirmados, sendo que a maioria deles está registrada na 17ª RS de Londrina (269), 15ª RS de Maringá (260), 1ª RS de Paranaguá (153) e a 9ª RS de Foz do Iguaçu (139).
Os municípios com mais casos são Londrina (237), Maringá (196), Paranaguá (120), Foz do Iguaçu (90) e Paranavaí (41).
O boletim traz ainda 147 casos notificados de chikungunya, com nove confirmações para a doença. Outros 27 casos foram descartados e 111 permanecem em investigação. Em relação à zika vírus, o informe apresenta 13 casos notificados, sendo que 7 estão em investigação e 6 já foram descartados.
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CAPACITAÇÃO – Com objetivo de qualificar a notificação dos agravos de transmissão vetorial, dengue, zika e chikungunya, a Sesa por meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, realizou nesta terça-feira (3), em Curitiba, uma Oficina de Multiplicadores para Vigilância e Notificação de Doenças Transmitidas por Vetores.
Além de promover a integração e o trabalho conjunto entre a Vigilância e a Atenção à Saúde, a capacitação teve como objetivo principal a melhoria do processo assistencial com foco na investigação e encerramento dos casos. O encontro contou com a participação de 44 profissionais das 22 Regionais de Saúde.
“O Governo do Estado segue promovendo diversas capacitações tanto de manejo clínico como de aprimoramento do processo de trabalho junto às 22 RS, mas além dos nossos esforços como poder público é muito importante o apoio permanente da população na eliminação dos criadouros, além de adoção de medidas preventivas de combate ao mosquito transmissor dessas doenças”, alertou o secretário da Saúde, Beto Preto.
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