IAT cria macrorregionais para intensificar o monitoramento de poluição atmosférica

O Instituto Água e Terra (IAT) criou seis macrorregionais no estado para intensificar o levantamento de cargas poluidoras com foco no monitoramento das emissões atmosféricas de empresas. Os núcleos funcionam em Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba.
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14/06/2024 - 14:09

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O Instituto Água e Terra (IAT) criou seis macrorregionais no Estado para intensificar o levantamento de cargas poluidoras com foco no monitoramento das emissões atmosféricas de empresas. Os núcleos, já estabelecidos, funcionam em Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba, para a cobertura de todo o Paraná.

Nesta semana, 22 técnicos do órgão ambiental passaram pelo treinamento de Trabalho em Altura, ministrado por oficiais do Corpo de Bombeiros do Paraná, para poderem desempenhar a função com segurança. Nos próximos meses, outros profissionais serão chamados para a especialização.

Agente de Execução responsável pela divisão de Qualidade do Ar e Emissões Atmosféricas do IAT, João Carlos de Oliveira explicou que, a partir das aulas práticas e teóricas, com a habilitação dos profissionais, as macrorregionais receberão metas anuais de atendimento, com amostragem aleatória com a finalidade de verificar o atendimento das condicionantes estabelecidas no processo de licenciamento ambiental.

“Muitos servidores não têm vivência na área industrial, na utilização de equipamentos de segurança, por isso esse treinamento é importante. Ajuda na ambientação para as vistorias, para que o monitoramento seja o melhor possível”, afirmou. É um procedimento que vai ajudar no trabalho em altura para análise em uma chaminé, no acesso a plataforma de elevação e estações de tratamento das emissões”.

Segundo ele, as empresas com lançamento de emissões atmosféricas, conforme a Resolução SEMA nº. 16/14, têm a obrigação de monitorar e encaminhar ao órgão ambiental estadual, de acordo com o seu porte, o relatório de auto monitoramento, quer seja ele contínuo, semestral ou anual.

“Tanto o Estado quanto as entidades privadas precisam seguir a legislação com atenção e segurança. O monitoramento é constante para que as condicionantes do licenciamento ambiental sejam cumpridas por parte das indústrias”, disse o agente.

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