Além da missão de proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental paranaense, agora o Instituto Água e Terra (IAT) abre novo eixo de atuação, desta vez voltado para pesquisas científicas. O órgão ambiental formalizou nesta quinta-feira (26) o
com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) com foco no desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias e soluções inovadoras voltadas à proteção de recursos naturais e da biodiversidade.A ação integra o Programa de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação e Pré-Incubadora da UEM (PRO FAB LAB).
O plano de trabalho prevê encontros, visitas técnicas, eventos, cursos, workshops, publicações e a materialização de produtos e serviços que possam ser utilizados para promoção do aperfeiçoamento técnico-profissional e tecnológico do sistema de licenciamento e fiscalização ambiental.
O foco é na difusão de políticas públicas de proteção de recursos naturais e da biodiversidade, além do estímulo à educação ambiental. O primeiro produto planejado pela parceria será uma caixa de contenção para resgate de fauna, com tamanho adequado, formato, peso e logística para evitar que o animal sofra estresse.
Para o presidente do Instituto Água e Terra, Everton Souza, aliar o conhecimento dos servidores e bolsistas com a força acadêmica e científica da UEM é o passo inicial para que mais projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) sejam realizados no Estado. Segundo ele, essa parceria permite ao Paraná marcar presença em fóruns de debates científicos nacionais e internacionais, além de colaborar com publicações de artigos em revistas especializadas.
“Quando assumimos essa vocação pela pesquisa, quem ganha é o Paraná, pois essa integração irá se refletir na qualidade dos projetos de educação ambiental, na conscientização da população sobre sustentabilidade e meio ambiente e também na valorização do corpo de servidores técnicos que temos no IAT”, afirma Souza.
A coordenadora do PRO FAB LAB, Cristina el Kattel, destaca que a união entre as instituições irá resultar em novos trabalhos e projetos que visam o desenvolvimento da região Noroeste. “O aporte de conhecimento mútuo será o grande benefício à população e à comunidade científica, tanto nas universidades quanto em projetos de educação ambiental voltados para o ensino fundamental. Isso vai estimular a participação ativa da comunidade na proteção e conservação da biodiversidade", explica.
A iniciativa do associativismo partiu do escritório regional do IAT em Cianorte. “Temos diversos níveis de conhecimentos técnicos, e essa vivência da prática, somada a metodologias científicas, pode resultar em pesquisas com uma aplicabilidade muito maior”, ressalta o gerente do núcleo regional, Marcelo Aparecido Marques.