O Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel, realizou nesta sexta-feira (21) sua primeira cirurgia cardiovascular em mais de uma década. O procedimento marca o retorno da oferta deste atendimento que, até então, vinha sendo feito pelo Hospital Norte do Paraná, em Arapongas, fazendo com que pacientes tivessem que se deslocar mais de 300 km.
“Temos realizado grandes esforços para acolher pacientes que necessitam passar por cirurgias cardíacas. Esse é um marco importante, onde o Huop retorna a ser um ponto de referência para estes pacientes, garantindo também mais praticidade e conforto, evitando grandes deslocamentos”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Nos últimos anos, o HUOP continuou realizando procedimentos não invasivos, como cateterismo e revascularização. Com a retomada das cirurgias invasivas, espera-se uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes, que antes enfrentavam o desgaste de esperar por transferências para locais distantes.
“O que retomamos hoje vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas, principalmente pelo desgaste que era ter que esperar a transferência para longe de casa para a realização da cirurgia”, destaca o diretor-geral do hospital, Rafael Muniz de Oliveira.
O paciente operado está estável na UTI, conforme previsto após cirurgias cardíacas. A partir de agora, o HUOP planeja retomar gradualmente este tipo de cirurgia, com a previsão inicial de realizar duas operações por semana, aumentando para quatro por semana nos próximos meses.
MAIS AÇÕES – No último mês, o Estado também autorizou o aumento de recursos destinados ao Hospital São Lucas, em Cascavel, visando aprimorar os serviços de cardiologia de alta complexidade na região. O repasse mensal para custeio de procedimentos passou de R$ 1,1 milhão para R$ 4,1 milhões, representando um crescimento de 270%.
“Estamos monitorando os serviços ofertados e garantindo que todos os pacientes sejam tratados com excelência. O governador sempre reforçou a importância de levar a saúde até as pessoas e essas novas perspectivas para estes hospitais vão nesse caminho”, finalizou o secretário.