Hospital Universitário do Oeste homenageia bebês prematuros com sessão de fotos

No Dia da Prematuridade, equipe do Huop preparou roupinhas personalizadas, na cor roxa, simbolizando a sensibilidade e a força pela vida. Por ano, são internados, em média, 200 bebês na UTI e 400 na Unidade de Cuidados Intermediários. O atendimento humanizado é a principal marca.
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18/11/2021 - 11:28
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Os bebês internados na UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), em Cascavel, esbanjaram fofura na sessão de fotos em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade, comemorado em 17 de novembro. O mês dedicado à prematuridade tem a cor roxa simbolizando a sensibilidade, uma das características do bebê prematuro, que representam também a força pela vida.

“Essa data tem por finalidade sensibilizar toda a população sobre a prematuridade, que acomete 12% de todos os nascimentos no Brasil, em um número extremamente elevado de 15 milhões nascimentos prematuros ao ano em todo o mundo”, disse a coordenadora de enfermagem da UTI e UCI Neonatal, Rosilene Berres do Huop, que pertence à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Os dados, segundo ela, fazem com que o novembro roxo incentive que a prematuridade seja discutida em âmbito mundial.

Como comemoração, os bebês internados no Huop vestiram a cor e esbanjaram beleza e amor em fotos, em uma manhã de muita emoção e alegria entre a equipe e as mães, que também participaram. Para a sessão, os profissionais das unidades confeccionaram um body personalizado e ainda ofereceram o suporte para os pequenos, com todo o cuidado e carinho necessários, sem que atrapalhasse a rotina dos bebês.

A recordação em fotos foi feita pela Assessoria de Comunicação do Huop, que seguiu as recomendações para evitar o contágio da Covid-19.

“Dessa forma, a equipe homenageou os prematuros e buscou sensibilizar colaboradores e sociedade em geral nesta causa nobre e importante, onde todos os anos um tema é discutido”, comentou Rosilene.

Para as mães também é importante, para que possam lembrar sempre de como os filhos são verdadeiros guerreiros e que a força vem delas. "É muito bom passarmos dias assim, diferente. Ter uma sessão de fotos no hospital, eu como mãe não aguento e até choro de emoção”, disse Elisângela Maria dos Santos, mãe de José Daniel.

REFERÊNCIA NA REGIÃO – A UTI Neonatal e UCI do Huop é referência em toda a 10ª Regional de Saúde, que tem sede em Cascavel e abrange 25 municípios. Anualmente são internados, em média, 200 bebês na UTI e 400 na UCI. “A neonatologia do hospital é referência para toda a região desde 1996, e desde então a equipe interdisciplinar atua sempre buscando a qualidade da assistência e a melhor qualidade de vida desses pequenos”, disse Rosilene.

Com muito trabalho e dedicação, a equipe alcança resultados positivos de forma humana e bem estruturada. “São 10 leitos de atendimento em cada uma das unidades, com todo o suporte da equipe multiprofissional nos primeiros anos de vida”, explicou a coordenadora de enfermagem.

HUMANIZADO – Todo esse trabalho da equipe é reconhecido pelos familiares. O pequeno José Daniel, filho da Elisângela Maria dos Santos, nasceu de 34 semanas, no dia 05 de novembro. Nas últimas semanas de gestação, a mãe esteve no Huop quase todos os dias, e por conta de intercorrências na gestação precisou fazer a cesárea. E foi no hospital que José Daniel começou a luta pela vida. “Ele é um guerreiro”, disse Elisângela.

Além de todo o tratamento e recuperação física, existe algo que não pode faltar nesse período, e o hospital faz o possível para que os bebês tenham: o contato com a mãe. Após o nascimento, José Daniel teve que passar por uma cirurgia no intestino. Por isso, Elisangela não pôde pegá-lo por alguns dias. Quando essa proximidade foi retomanda, emocionou a UTI Neonatal.

“Desde que ele fez a cirurgia, essa é a primeira vez que tenho contato com ele assim de pertinho. Para mãe não tem nada melhor do que isso”, contou.

O Huop se preocupa também com as mães que passam por esse momento e, por isso, na UTI e UCI elas podem acompanhar os bebês, justamente para manter esse contato afetivo. Elisângela agradece todo o carinho da equipe, desde as enfermeiras que estão sempre nas unidades, até zeladoras, cozinheiras, a quem não vê todos os dias. “Só tenho a elogiar o hospital inteiro, tudo feito com muito carinho”, finalizou.

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