Hospitais públicos e filantrópicos economizam energia com programa da Copel

As melhorias são proporcionadas pelo Programa de Eficiência Energética da Copel, que ofereceu uma chamada pública exclusiva aos hospitais no valor de R$ 35 milhões, e agora acompanha os projetos aprovados em fase de conclusão de obras e melhorias.
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17/05/2024 - 15:00
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Hospitais públicos e filantrópicos em todo o Paraná começam a economizar com a geração própria de energia solar e a troca de equipamentos elétricos de climatização, iluminação e de cuidados hospitalares, por itens mais modernos e eficientes. As melhorias são proporcionadas pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que ofereceu uma chamada pública exclusiva aos hospitais no valor de R$ 35 milhões, e agora acompanha os projetos aprovados em fase de conclusão de obras e melhorias.

Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o programa oferece financiamento a fundo perdido para as ações desenvolvidas em 41 hospitais paranaenses. Com o uso mais eficiente da energia, a redução média no valor da conta de luz é estimada em até 75%, permitindo que os recursos mensais excedentes sejam investidos em outros serviços voltados para a população.

A oferta de um edital para o incentivo do uso eficiente da energia em hospitais foi pioneira no Brasil e surgiu de uma chamada prioritária elaborada pela Aneel, pensada com o objetivo de beneficiar toda a população usuária de serviços prestados por estas instituições de saúde públicas e filantrópicas. “A Copel está cumprindo com a sua responsabilidade social”, diz o presidente da empresa, Daniel Slaviero.

De acordo com o superintendente de projetos especiais da Copel, Julio Omori, a iniciativa gera um círculo virtuoso, pois melhora a infraestrutura e traz uma economia permanente para as unidades contempladas. “O uso eficiente da energia é essencial para a sustentabilidade do ponto de vista ambiental, mas também faz uma enorme diferença no aspecto social. Esta economia mensal será muito importante”, ressalta.

É o caso da Santa Casa e o hospital Cegen, em Cornélio Procópio, no Norte do Estado, um dos 33 municípios beneficiados. Juntas, as duas unidades receberam quase R$ 2,5 milhões destinados à troca de equipamentos e instalação de geração solar agora em fase de medição da energia produzida para o consumo próprio.

No Cegen, foram instaladas 140 placas fotovoltaicas e substituídos 41 aparelhos de ar-condicionado. Já na Santa Casa houve troca de 295 pontos de iluminação e de 62 aparelhos de climatização de ambientes. No telhado do hospital, estão instaladas 406 placas solares, com potência de geração de 227 kWp de energia.  

Em Apucarana, no Vale do Ivaí, o Hospital Nossa Senhora das Graças concluiu o projeto que previa a renovação do sistema de condicionamento de ar, através da troca de 84 equipamentos, além de duas autoclaves utilizadas na esterilização de materiais, aparelhos que consomem grande quantidade de energia. O investimento na modernização de equipamentos foi da ordem de R$ 1,4 milhão.

Na vizinha Arapongas, no Norte, a Santa Casa substituiu 35 aparelhos de ar-condicionado e instalou um sistema de geração com 140 placas de geração solar. 

CHAMADA PÚBLICA – Dos 41 hospitais aprovados em chamada pública, 37 propuseram instalar usinas para geração de energia elétrica. Só em Curitiba, as melhorias contemplaram Pequeno Cotolengo, Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, Santa Casa de Misericórdia e Hospital São Vicente.

De forma inédita, o edital levou em consideração, na avaliação dos projetos, critérios socioeconômicos, como o número de leitos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) na instituição responsável pelo projeto, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município em que o hospital está instalado, e a dificuldade para o pagamento da fatura da energia elétrica, além de quesitos técnicos que estabeleceram a relação entre os valores investidos e a redução a ser alcançada no consumo.

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