O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (14) que a planta da empresa mexicana Cristalpet, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, concluiu adesão ao Paraná Competitivo. A expectativa é de gerar 170 empregos diretos e 750 indiretos. O investimento é de R$ 447,1 milhões.
A unidade industrial será voltada à embalagens de polietileno tereftalato (PET), com atenção especial à sustentabilidade. A produção incrementará o mercado de embalagens no Estado para refrigerantes, sucos, águas minerais e óleos, além do mercado de tampas inteiriças de Polietileno de Alta Densidade (PEAD).
O protocolo de intenções foi assinado pelo secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, e o diretor regional da Cristalpet, Álvaro Nougue. O documento traz alguns compromissos da empresa com o Estado, como a concentração de suas importações e exportações pelos portos e aeroportos paranaenses, o investimento na formação e qualificação de trabalhadores e a preferência por empresas do estado na compra e/ou aquisição de bens e serviços.
"Esse investimento é fruto de um incentivo do Estado. Essa é uma transformação que estamos fazendo em todo o Paraná. É um voto de confiança do setor privado ", disse Ratinho Junior.
“Esse novo projeto de investimentos atende a várias premissas do Programa Paraná Competitivo, dentre elas a de desenvolvimento tecnológico, inovação e diversificação produtiva. Estamos em uma crescente evolução dos investimentos no Paraná. E esse, com certeza, vem somar ao desenvolvimento socioeconômico do nosso estado”, destacou Ortigara.
A empresa do centenário grupo Cristalerías del Uruguay e atualmente parte do grupo Envases Universales de México é líder na fabricação de pré-formas de PET na América Latina. “Primeiro queremos fomentar a sustentabilidade do estado, fornecendo equipamentos com alta tecnologia para dar melhores condições de uso da embalagem e sua reciclagem até o destino final”, antecipa o diretor regional da Cristalpet, Álvaro Nougue.
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PARANÁ COMPETITIVO – O principal objetivo do Paraná Competitivo é atrair investimentos para o Estado. Ao participarem do programa, as empresas assumem o compromisso de reinvestir parte dos incentivos fiscais recebidos em ações de cunho social, gerenciadas pelo Governo do Estado.
Há duas opções para cumprimento dessa obrigação: mediante depósito na conta-corrente do programa, para redistribuição a fundos específicos na forma da legislação; ou mediante realização de projetos em ações sociais, ou no desenvolvimento do esporte, da cultura ou da saúde, em conformidade com os programas do Estado.
O Paraná Competitivo analisa tecnicamente as concessões dos incentivos com o apoio da Invest Paraná. As secretarias estaduais que recebem os reinvestimentos também participam da avaliação dos projetos propostos.