Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) tiveram um projeto de pesquisa aprovado na Chamada Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na Faixa B – Grupos Consolidados, nesta semana. O projeto visa potencializar os efeitos das bactérias promotoras do crescimento de plantas na agricultura, para torná-la menos dependente de fertilizantes.
O projeto tem como foco principal potencializar os efeitos das Bactérias Promotoras do Crescimento de Plantas na agricultura através de um melhor entendimento da interação planta-bactéria e da utilização de carreadores ditos “inteligentes”, buscando aumentar a produção de alimentos, reduzir o consumo de fertilizantes e mitigar os danos ambientais.
Para isso, a equipe é multidisciplinar, envolvendo pesquisadores de diferentes expertises como bioquímica, microbiologia, química, biologia molecular, agronomia e colaboração da iniciativa privada.
“A ideia do projeto surgiu a partir de estudos que já estamos desenvolvendo no LABMOM da UEPG há alguns anos. Até o momento, esse estudo já gerou o registro de uma patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e abriu oportunidades de parcerias com a iniciativa privada através da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (AGIPI). A parceria com as empresas produtoras de inoculantes é importante para permitir o acesso do produtor a essas novas tecnologias e assim acelerar a sua utilização na agricultura”, ressalta a professora Carolina Weigert Galvão.
O projeto será desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular Microbiana da UEPG (LABMOM) e contará com a participação dos professores Rafael Mazer Etto e Michele Karoline Lima Tenório (ambos do DEQUIM/UEPG), além dos alunos de iniciação científica e do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/UEPG.
O projeto ainda tem a participação de pesquisadores de outras instituições, como Ernandes Taveira Tenório Neto, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Éderson da Conceição Jesus e Marcelo Sfeir de Aguiar, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); e Artur Soares Pinto Junior, da Empresa Simbiose.