O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), vai utilizar o serviço de telessaúde com o aplicativo Saúde Online Paraná para o atendimento de estudantes e servidores das universidades estaduais do Paraná, a partir de fevereiro.
Considerando o retorno das aulas presenciais, o objetivo é evitar a sobrecarga nas unidades de saúde, nos municípios onde estão localizados os campus universitários. Além de consultas médicas para pacientes com sintomas de Covid-19, o aplicativo vai contemplar o acolhimento psicológico desse público. O app estará disponível para os sistemas Android e iOS.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca a importância da solução tecnológica no cenário pandêmico do novo coronavírus, observando inclusive o crescimento dos índices de contágio pela variante ômicron.
“Como os sintomas atuais são mais leves, em razão da vacinação da população e das características da variante ômicron, que afeta mais o trato respiratório superior, o atendimento online vai proporcionar guarida às suspeições de contágio, permitindo os afastamentos necessários”, afirma.
Bona sinaliza que o retorno das atividades presenciais nas instituições estaduais de ensino superior implica em um aumento na dinâmica de deslocamentos das pessoas, inclusive entre municípios e regiões, uma vez que alguns alunos viajam diariamente para assistir aulas em cidades diferentes das que residem.
EXPERIÊNCIA – O serviço de telessaúde do Paraná foi desenvolvido em etapas. Em abril de 2020, em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), foi disponibilizado à população o app Telemedicina Paraná.
Em novembro de 2020, a tecnologia foi substituída pela plataforma SaúdeOnline Paraná, com novas funcionalidades para o acompanhamento clínico dos pacientes.
Idealizado pela Seti e coordenado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), o projeto integrou uma série de medidas governamentais para o enfrentamento da crise epidemiológica. O serviço contribuiu para desafogar as unidades de saúde, evitando aglomerações e deslocamentos.
Ao longo de 18 meses, médicos, enfermeiros, psicólogos, professores e estudantes das sete universidades estaduais do Paraná atuaram em diferentes etapas de atendimento da plataforma digital. Ao todo, o aplicativo viabilizou mais de 40 mil atendimentos, entre consultas médicas, de enfermagem e acolhimentos psicológicos.