O Governo do Estado, em parceria com o Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), reuniu nesta quinta-feira (11), em Toledo, no Oeste do Paraná, pesquisadores, especialistas e agentes produtivos do segmento de alimentos saudáveis. O encontro foi teve o objetivo de discutir perspectivas e tendências deste segmento e definir diretrizes para a criação de um Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) na área da alimentação saudável.
Neste ano, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Fundação Araucária e o Biopark firmaram um memorando de entendimento com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) para desenvolver estudos relacionados à produção e ao consumo de alimentos saudáveis. Vinculado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), o Ital é uma referência em ciência aplicada na América Latina para a disseminação de conhecimento no setor.
- Tecpar assegura qualidade de alimentos para pessoas com restrições em todo o Brasil
- Bolsas de pesquisa e extensão do Paraná ajudam a formar uma nova geração de pesquisadores
Ao longo do dia, entre vários assuntos, os participantes do evento debateram sobre temas como proteína vegetal e animal e o mercado de alimentos industrializados. Além do Biopark, as instituições paranaenses de ensino superior, estaduais e federais, estarão envolvidas nas atividades relacionadas às pesquisas nesse novo ecossistema de inovação.
O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, destacou a importância da ação governamental para a geração de conhecimento científico no campo da alimentação saudável. “O intuito é mobilizar cooperativas e conhecer as demandas e os desafios da cadeia produtiva de alimentos saudáveis, para que o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior possa propor soluções inovadoras e tecnológicas para o segmento”, afirmou.
Segundo o diretor do Biopark Educação, Paulo Rocha, o principal objetivo é ouvir o desejo do setor produtivo. “Estamos reunindo a cadeia produtiva com as instituições que atuam em pesquisa de alto nível, para que possamos discutir e entender melhor as demandas, direcionando os esforços de pesquisa”, sinalizou.
ARRANJOS DE PESQUISA – Idealizados pela Fundação Araucária, os novos arranjos de pesquisa e inovação consistem em redes colaborativas voltadas para a ativação e consolidação de ecossistemas de ciência, tecnologia e inovação em todo o Paraná. Os Napis mobilizam, de forma integrada, as lideranças das cadeias produtivas locais e regionais, inclusive o terceiro setor, em áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Paraná.