O Governo do Estado realizou nesta semana um evento remoto para acolhimento de profissionais recém-formados em várias áreas, aprovados no Programa de Residência Técnica (Restec) de Gestão em Saúde Pública. A iniciativa foi organizada pelas secretarias da Saúde (Sesa) e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), instituição de ensino superior responsável pelo curso de especialização do programa.
Dos 160 candidatos aprovados na primeira chamada desta segunda edição do programa, 143 alunos enviaram a documentação e estão em processo de matrícula. Posteriormente, será publicado um edital para o preenchimento de vagas remanescentes. Os residentes selecionados irão atuar em unidades da Sesa, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), do Laboratório Central do Estado (Lacen) e do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Coordenados pela Seti, os programas de Restec são considerados uma política pública de Estado, com amparo na Lei nº 20.086/2019. Semelhantes às residências médicas e outras da área da saúde, a iniciativa consiste na seleção de profissionais recém-graduados em diferentes áreas para desenvolver atividades práticas no âmbito da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual, associadas a um curso de pós-graduação lato sensu (especialização), custeado pelo Estado.
Os residentes recebem uma remuneração mensal no valor de R$ 2.595, sendo R$ 2.375 referentes à bolsa e R$ 220 para o auxílio-transporte. Os bolsistas também contam com um seguro que cobre acidentes pessoais e sinistros que possam ocorrer no desempenho das atividades práticas.
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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, deu as boas-vindas para os residentes durante a reunião virtual. “Esse acolhimento serve para que criemos laços de entendimento sobre o processo de construção dessa política pública que é o Sistema Único de Saúde no Paraná, e nosso objetivo é que os residentes passem pelas mais diversas áreas e sintam as dificuldades e colaborem nesse trabalho de regionalização da saúde no Estado”, disse.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou a importância da formação continuada para o crescimento pessoal e profissional. “O programa de residência técnica é um processo de formação continuada e representa uma oportunidade para que profissionais recém-graduados possam aperfeiçoar a formação e os conhecimentos, unindo estudos teóricos com a atuação na prática”, afirmou.
A primeira turma foi inserida nas unidades da Sesa de todo o Estado em setembro de 2022. Ao todo 98 residentes técnicos seguem atuando em diversas áreas da secretaria, desde o nível central, farmácias, até Regionais de Saúde e hospitais vinculados ao Estado. “Temos tido muito êxito em inserir esses profissionais dentro da rotina da saúde do Paraná e queremos continuar com essa parceria entre a Sesa e Seti para investirmos ainda mais na qualidade do serviço do SUS em nosso Estado”, afirmou o diretor-geral da Sesa, César Neves.