A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho começou a distribuir nesta segunda-feira (06) 30 mil cestas básicas para prover a segurança alimentar emergencial de famílias de povos indígenas, que possuem crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.
As cestas serão distribuídas em 189 municípios, com a colaboração dos núcleos descentralizados da Secretaria de Estado da Educação nas próprias escolas onde estão matriculados. Todos os alunos beneficiados já foram cadastrados. A entrega das cestas também complementa a dos kits de merenda escolar a cada 15 dias pela Secretaria da Educação.
Povos indígenas e demais moradores de comunidades tradicionais são considerados integrantes do grupo de risco, de acordo com medida anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na semana passada, no intuito de diminuir o avanço da Covid-19.
De acordo com o secretário estadual da Justiça, Mauro Rockenbach, este foi mais um esforço em conjunto com a Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis), e com apoio do Ministério Público do Paraná, que também coordena o Caop de Proteção aos Direitos Humanos. “Precisamos priorizar mais essa população e sua política pública, que com a Covid-19 está em total vulnerabilidade”.
Segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, da Secretaria da Saúde, Maria Goretti David Lopes, os povos indígenas e comunidades tradicionais têm mais chances de contaminação, então os cuidados devem ser redobrados no sentido de desenvolver ações de monitoramento e junto com outros órgãos entregar cestas básicas, EPIs, tendo assim um olhar mais atento por parte do Governo.
ATENÇÃO ÀS COMUNIDADES – O Governo do Estado, por meio da Sejuf, também providenciou, nos últimos meses, junto ao Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) R$ 2,4 milhões para auxiliar crianças e adolescentes originários de comunidades indígenas e de famílias de quilombolas.
Já a Sudis, braço do Governo do Estado de atenção aos povos e comunidades tradicionais, montou uma força-tarefa para levantar as principais necessidades das famílias de pescadores, ilhéus, ciganos, indígenas, quilombolas, cipozeiros, benzedeiras, ribeirinhos, faxinalenses e população de matriz africana.