Governo e consórcio da região de Palotina discutem soluções para resíduos sólidos urbanos

Consórcio está em fase final de instalação e quer viabilizar projeto de um centro de triagem e usina de processamento e valorização de resíduos, em Palotina. Ações de cooperação e concretização de alternativas para gestão desse tipo de resíduos são incentivadas pelo Governo do Estado.
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09/05/2023 - 16:50

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, se reuniu nesta terça-feira (9) com o prefeito de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti, representante do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Vale do Piquiri, para tratar de projetos de reciclagem e tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU) da região. A equipe técnica da prefeitura de Palotina participou da reunião.

O consórcio é formado inicialmente por Palotina, Maripá e Assis Chateaubriand, e está em processo final de implantação. Há ainda mais quatro municípios interessados em integrá-lo: Santa Helena, Terra Roxa, Francisco Alves e Pato Bragado. No encontro, foi apresentado, como proposta de solução a RSU, o projeto de um centro de triagem e usina de processamento e valorização de resíduos, em Palotina.

"Essa proposta da região será estudada com cuidado e essa usina pode ser um caminho viável para outros municípios", disse o diretor de Desenvolvimento e Inovação da Sedest, Gabriel Schuhli. Segundo ele, o consórcio procura fomentar a inovação e pode ser replicado em todo o Estado.

O prefeito de Palotina disse que faz um ano e meio que sua equipe trabalha nessa solução ambiental, estudando a viabilidade técnica e financeira, e buscando parceria com outros municípios. “O custo para o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos é muito alto e em consórcio a gente consegue diluir isso. Estamos apresentando esse projeto agora para a Sedest, como também vamos fazê-lo para a Itaipu Binacional para encontrarmos uma solução que seja também de médio e longo prazo”, afirmou.

O formato da usina utiliza tecnologia nacional, o que facilita a manutenção, e tem capacidade para o manejo adequado de até 70 toneladas de RSU por dia, conseguindo gerar, após o processamento, biogás e matéria prima polimpérica – que pode ser moldada em paver ou tubulações, materiais de alto valor agregado e que ajudarão na sustentabilidade do projeto.

Uma usina nesses moldes já está em operação em São Bento do Sul (Santa Catarina). Agora, os municípios paranaenses querem adaptar a solução para a realidade local.

RESÍDUOS URBANOS – Ações de cooperação e concretização de alternativas para gestão de resíduos sólidos urbanos são incentivadas pelo Governo do Estado. No começo deste mês, profissionais da Sedest se reuniram com representantes do grupo R-20, que agrupa os municípios para atuarem associadamente na gestão adequada dos resíduos sólidos.

Os municípios devem responder um formulário online até 17 de maio com informações que quantifiquem as necessidades regionais nesta área, que servirão servirão como base para ações de apoio que a Sedest pretende realizar, a fim de que se possa alcançar a meta de zerar os lixões no Paraná até agosto de 2024.

“Queremos que o Paraná seja exemplo em economia verde, sustentável e inclusiva. Por isso, essa integração com os municípios por meio do R-20 é fundamental para tratarmos adequadamente a questão dos resíduos sólidos urbanos”, afirma o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge.

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