O Governo do Paraná autorizou nesta quarta-feira (8) a liberação de recursos da ordem de R$ 1,5 milhão para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O montante será aplicado integralmente em obras de reforma no Campus de Foz do Iguaçu, cuja estrutura ficou parcialmente danificada depois de um forte temporal em outubro deste ano.
Do total desembolsado pelo Estado, R$ 1 milhão será destinado a investimentos, enquanto o restante (R$ 500 mil) ficará para despesas de custeio. Os serviços iniciais da obra, que serão executados imediatamente, contemplam a restauração de quatro edificações: biblioteca, restaurante universitário, Laboratório de Enfermagem e passarelas de acesso entre os blocos.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca o esforço governamental para proporcionar mais agilidade e celeridade na alocação dos recursos estaduais para esse projeto. “O governo se esforçou ao máximo para acelerar a liberação desses recursos e garantir o início imediato das obras e a compra de materiais para melhoria da infraestrutura do câmpus, beneficiando toda a comunidade universitária”, afirmou.
O ajuste orçamentário para o início das obras é resultado de uma ação conjunta com o líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Hussein Bakri.
Para a restauração completa do campus, a instituição estadual de ensino superior conta, ainda, com o repasse de R$ 2 milhões, já assegurados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional; e pela Itaipu Binacional, ligada ao Ministério de Minas e Energia. Ambas as instituições aguardam disponibilidade orçamentária para efetivar o desembolso financeiro.
ADAPTAÇÕES – Segundo o reitor da Unioeste, Alexandre Webber, as intervenções da obra não devem afetar as atividades acadêmicas. “Considerando que parte da estrutura não foi afetada pelo temporal, estamos fazendo uma reorganização das unidades acadêmicas. A ideia é causar o mínimo de impacto possível no cotidiano de servidores, professores, estudantes e pesquisadores”, enfatizou.
Para o diretor-geral do campus da Unioeste em Foz do Iguaçu, Fernando José Martins, o objetivo é priorizar as condições mínimas para as atividades letivas de 2022. “O momento exige de alunos e professores a adaptabilidade para lidar com mais essa novidade, para além da pandemia do novo coronavírus, mas certamente esse investimento vai possibilitar o retorno das aulas e a retomada do ensino presencial”, destacou.
A expectativa é que as atividades da Unioeste sejam retomadas em 24 de janeiro do próximo ano.