O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, vistoriaram nesta quarta-feira (25) o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Fundada em 1926, esta é uma das unidades hospitalares mais antigas do Estado e durante 60 anos foi um hospital voltado para atendimento de pacientes com hanseníase, a chamada lepra.
O governador Ratinho Junior conheceu toda a estrutura e os serviços oferecidos na unidade própria do Estado. “A área do hospital é espetacular, um espaço importante para o atendimento de pacientes que sofrem com problemas dermatológicos”.
A unidade especializada em dermatologia está cerca de 25 quilômetros distante de Curitiba, conta com profissionais para atendimento ambulatorial e internamentos. Entre os casos que o hospital trata estão hanseníase, pênfigo (fogo selvagem), psoríase, eczema, ulcerações de pele entre outras dermatoses. O Hospital de Dermatologia recebe pacientes de mais de 40 municípios.
Para o secretário Beto Preto, o hospital é uma unidade com imenso potencial. “Essa é uma das edificações e estruturas mais bonitas que o Estado tem. A assistência prestada aos pacientes é excelente e o ambiente proporciona um bem-estar para o doente. Queremos parabenizar a equipe que atua no Hospital e trabalhar juntos para que em breve seja uma unidade exemplar do Paraná”.
O hospital foi construído como uma pequena cidade em uma área de 42 alqueires. O prédio de 94 anos contou até com cinema para os pacientes e funcionários. Na mesma área existiam uma pequena igreja, minimercado, delegacia, correios, cemitério, campo de futebol, e duas áreas de moradia.
ATENDIMENTOS - Para conseguir acesso as consultas o usuário do Sistema Único da Saúde precisa de um pedido de encaminhamento feito pela Unidade Básica de saúde do seu bairro. O pedido é registrado na Secretaria Estadual da Saúde e então agendando conforme complexidade dos casos.
HISTÓRICO – No início das atividades, em 1926 o Hospital denominado São Roque era administrado por uma congregação religiosa que atendiam os enfermos, transportados até o local de trem. Toda a manutenção sempre foi de responsabilidade do Estado.
Após 1983, quando foi descoberta a cura e o controle para a hanseníase, foi abolida a prática de isolamento compulsório e o Hospital São Roque perdeu sua condição de Hospital Colônia, passando a ser chamado de Hospital de Dermatologia São Roque. Em 1990 a unidade hospitalar foi renomeada como Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná.