Fundação Araucária cria programa para preservação documental de pesquisas

Programa vai implantar um conjunto de ações voltadas à higienização, catalogação e digitalização do acervo dos arquivos institucionais da instituição produzidos entre os anos de 2000 a 2020.
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19/04/2021 - 10:30

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A Fundação Araucária criou um Programa de Preservação Documental da Memória e do Fomento à Pesquisa, com o objetivo de implantar um conjunto de ações voltadas à higienização, catalogação e digitalização do acervo dos arquivos da instituição produzidos entre os anos de 2000 a 2020.

“O programa, para além da ação de modernização, que consiste na digitalização documental, tem seu mérito por preservar a memória da pesquisa que foi apoiada pela Fundação Araucária”, disse o gerente do Setor de Projetos da instituição, Nilceu Jacob Deitos.

Executado pelo Núcleo de Pesquisa e Documentação sobre o Oeste do Paraná (Cepedal), no campus da Unioeste em Marechal Cândido Rondon, o programa conta com a expertise de professores e pesquisadores no tratamento dos documentos e possibilitará o acesso à produção científica, tecnológica e inovacional feita pela comunidade acadêmica e apoiada pela Fundação Araucária nos 20 anos de sua existência.

“Preservar a memória da ciência é um dos legados desta iniciativa", destacou o gerente.

O Cepedal é um órgão suplementar, vinculado cientificamente ao Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras - CCHEL. Tem como objetivo pesquisar e preservar acervos documentais sobre a região Oeste do Paraná e as populações de fronteira a ela vinculadas.

“A Unioeste campus Marechal Cândido Rondon sente-se muito honrada em poder disponibilizar o laboratório de microfilmagem e digitalização de documentos para que, por meio do trabalho de docentes  e alunos, possamos promover a preservação documental e da memória e, com isso fomentar a  pesquisa, quer seja na graduação ou na pós-graduação nos cursos em História”, disse o diretor-geral do Campus de Marechal Cândido Rondon, Davi Schreiner.

Ele acrescenta que essa preservação é imprescindível sob o ponto de vista de que possibilita, além das pesquisas, uma preservação da memória à atual e futuras gerações.

“Estamos tratando aqui de uma contribuição tanto para a formação de novos profissionais e de profissionais de excelência e, também, de um serviço para toda a população, pois não se constrói cidadania sem preservar a memória”, reforçou Schreiner.

Serão destinados R$ 150 mil à Unioeste, repassados em 24 meses. Os itens financiáveis deste projeto são materiais permanentes e equipamentos, material de consumo, bolsa de iniciação científica e bolsa técnica.

“O trabalho de realizar a preservação documental de uma instituição como a Fundação Araucária é de suma importância no sentido de se constituir um legado, um registro, um histórico de participação efetiva de uma instituição que contribui há mais de duas décadas no fomento e no desenvolvimento de pesquisas científicas”, destacou o coordenador do projeto, professor Rodrigo Ribeiro Paziani. “É uma forma de publicizar e reconhecer o trabalho estratégico e fundamental da Fundação Araucária para o Paraná e Brasil”.

O programa é fruto de convênio firmado entre a Fundação Araucária e a Fundação Universitária do Campus de Marechal Cândido Rondon (Fundecamp).

“Priorizamos em nossa gestão os ativos e recursos humanos que o Paraná possui, e é também por meio da preservação da memória da Araucária que podemos enaltecer ainda mais esses profissionais e pesquisas que fizeram e fazem parte da história da nossa instituição, auxiliando ainda mais no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação do Estado”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

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