A Fomento Paraná participa da 4ª Cúpula de Finanças Comuns (FICS 2023), no Centro de Convenções de Cartagena, na Colômbia. O evento reúne representantes de mais de 520 bancos públicos de desenvolvimento em todo o mundo, organizações multilaterais, setor privado, associações regionais de instituições financeiras de desenvolvimento – que representam 12% do investimento global anual para o desenvolvimento –, além de delegados da sociedade civil e do governo da Colômbia.
O encontro é organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Bancoldex e Associação Latino-Americana de Instituições Financiadoras do Desenvolvimento (ALIDE).
Entre os desafios colocados para o evento estão o fortalecimento das ações globais para garantir o desenvolvimento sustentável, avançar em soluções para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e tornar definitivos e vinculativos novos acordos que mobilizem a arquitetura financeira internacional.
A instituição financeira estadual é representada pelo diretor-presidente, Heraldo Neves, que é o segundo vice-presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), e pelo presidente do Conselho de Administração, Flávio Montenegro Balan.
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Em um dos painéis do evento, Heraldo Neves falou sobre a experiência brasileira na área e detalhou o funcionamento do Sistema Paranaense de Fomento (BRDE, Fomento e Invest Paraná) e do Sistema de Financiamento aos Municípios (Fomento, SECID e Paranacidade), abordando o reposicionamento da Fomento Paraná para atender os pequenos negócios.
“Temos procurado fazer as entregas mais rápido, com condições de juros que justifiquem a presença da instituição controlada pelo governo no sistema financeiro”, explicou o diretor.
Neves também se reuniu com a ex-diretora do BID Maria Netto, que atualmente é diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), com objetivo de buscar uma parceria com essa instituição filantrópica que trabalha para avançar a agenda climática no Brasil.
A intenção, segundo Neves, é aproveitar que o País se prepara para receber a COP-30 em Belém, e deverá presidir o G-20 (dezembro de 2023 a novembro de 24). Segundo ele, o Sistema Nacional de Fomento busca garantir melhor inserção em frentes de trabalho atuais do governo federal, como o novo PAC, pautas ambientais e a agenda de neoindustrialização, que deve dirigir recursos.