Fomento Paraná e SGC Central discutem melhorias nos processos

As entidades se reuniram nesta terça-feira (18) para tratar de uma reaproximação e promover adequações e melhorias para integrar processos. O objetivo é ampliar a oferta de crédito para micro e pequenas empresas no Estado.
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19/06/2019 - 08:40
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A Fomento Paraná e a Sociedade Garantidora de Crédito SGC Central se reuniram nesta terça-feira (18) para discutir uma reaproximação entre as entidades e promover adequações e melhorias para integrar processos. O objetivo é ampliar a oferta de crédito para micro e pequenas empresas no Estado.

O diretor de Mercado da Fomento Paraná, Renato Maçaneiro, afirma que a reaproximação entre as entidades é necessária porque as SGS são parceiros fundamentais para viabilizar o crédito ao empreendedor.

“Nesse momento pudemos conhecer as melhorias que a SGC Central tem feito nos processos das SGCs singulares. Agora vamos trabalhar nosso processo interno para construir uma nova forma de operar, mais ágil, a partir de um valor limite, que vamos definir”, explicou. Segundo ele, a ideia central é diminuir prazo de concessão do crédito e, assim, reduzir o custo ao tomador final e dar agilidade ao atendimento e à definição do crédito.

De acordo com o diretor administrativo e financeiro da SGC Central, Marco Rothe, o grande avanço foi a retomada dos processos entre a Fomento Paraná e as SGCs do Estado buscando uma padronização de ações. “Quem tem o maior ganho é o empresário, na ponta, que vai ter mais celeridade, com uma concessão de garantia de qualidade e uma concessão de crédito que atende à necessidade de urgência dele para atingir seus objetivos”, explica.

No Paraná, as sociedades garantidoras de crédito possuem aproximadamente 7,3 mil empresas associadas que atendem 245 municípios, com um montante de garantias que soma R$ 430 milhões em operações de crédito, sendo desse volume garantidos R$ 233 milhões. O maior público é o empreendedor individual e a microempresa que, em geral, têm mais dificuldade em obter acesso ao crédito e de prestar uma garantia. “Nosso trabalho é realmente para atender aquele empresário que tem a maior necessidade de recursos”, afirma Rothe.

Uma das principais dificuldades para a micro e a pequena empresa em levantar recursos com taxas mais atrativas é a falta de garantias. As SGCs surgiram para cobrir a lacuna entre o agente financeiro e a empresa para que ela consiga obter taxas competitivas, melhor resultado no fluxo de caixa e, automaticamente, em seus investimentos. Por isso, as Sociedades Garantidoras vêm se tornando uma das principais formas de dar segurança ao mercado de crédito.

De acordo com a Fomento Paraná, a parceria é fundamental para viabilizar o acesso ao crédito para aqueles tomadores que não possuem um avalista próximo, e também nos municípios muito pequenos, onde o microcrédito está muito bem disseminado e, por isso, o tomador já não encontra mais opções de aval. “Essa é uma opção rápida, barata, com baixo custo operacional para a Fomento Paraná e que permite definir o crédito de maneira ágil”, acrescenta Maçaneiro.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião o coordenador de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/PR, Flávio Locatelli Junior; o diretor de Operações do Setor Privado Fomento Paraná, Wellington Dalmaz, e a diretora administrativa e financeira Mayara Puchalski, além de representantes das respectivas equipes.

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