Feira no Oeste debate como ajudar o Paraná a ser o melhor supermercado do mundo

Com foco em negócios, a AveSui América Latina 2022 é realizada em Medianeira e integra produtores, agroindustriais e investidores com centenas de empresas de tecnologia voltadas a essa cadeia.
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27/04/2022 - 12:30

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A transformação de matéria-prima em proteína animal com maior valor agregado e que possa aumentar ainda mais a liderança paranaense no setor está sendo discutida na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves, Suínos, Peixes e Leite (AveSui América Latina 2022), que começou nesta terça-feira (26) e se estende até quinta (28), em Medianeira, no Oeste do Paraná.

Com foco em negócios, a feira integra produtores, agroindustriais e investidores com centenas de empresas de tecnologia voltadas a essa cadeia.

“Que bom que estamos transformando as coisas, aquilo que ia barato para o mundo agora está indo na forma de alguma proteína agregada”, ressaltou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que participou da abertura do evento. “Nós precisamos sim nos transformar em supermercado para o mundo, mandar as coisas prontinhas para todo mundo comer”.

Segundo ele, questões políticas e geopolíticas que se seguiram à pandemia estão abrindo uma oportunidade para o Brasil. “Precisamos aproveitar para fincar com competência e capacidade a bandeira brasileira no mercado mundial de comida, que cresce com mais bocas e mais renda”, disse.

Ortigara destacou que a agropecuária brasileira é o segmento com maior capacidade de competitividade no Exterior. “Se somos bons nisso, temos de ter oferta regular, tamanho, qualidade, sanidade, preço competitivo e estratégia comercial adequada para estabelecer relações duradouras com os compradores”, acrescentou.

Diante de presidentes e diretores de várias cooperativas paranaenses e de outros estados, o secretário salientou que, apesar da pandemia, das dificuldades de logística, da inflação alta e de diversos fatores climáticos adversos, o Brasil produziu 27,7 milhões de toneladas de proteínas animais em 2021.

“Em 2030, chegaremos a 34 ou 35 milhões e, nesse jogo, o Paraná é o principal produtor, puxado por frango, suínos e peixes, que crescem forte”, afirmou. “As cooperativas têm papel relevante desde a genética até o consumidor final”.

FEIRA – O evento, realizado na sede da Lar Cooperativa, é organizado há 21 anos pela Gessulli Agribusiness, que também entregou, durante a abertura, o Prêmio Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos, destacando 11 categorias e suas subdivisões.

PRESENÇAS – Também estiveram no evento o prefeito de Medianeira, Antonio França; o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; o presidente da Ceasa-PR, Éder Bublitz; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; os presidentes das cooperativas Lar, Irineo da Costa Rodrigues; Coopavel, Dilvo Grolli; Frimesa, Valter Vanzella; Copacol, Valter Pitol; Primata, Anderson Sabadin; e Copagril, Ricardo Chapla; o vice-presidente da C. Vale, Ademar Pedron; e o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, Franco Muller.

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