Feira da Louça de Campo Largo é retomada com apoio do Governo do Estado

Reconhecida como Capital da Louça, Campo Largo produz cerca de 2,5 milhões de peças de porcelana e 500 mil de cerâmica ao mês, o que dá uma produção de 36 milhões de unidades das duas matérias-primas. Em 11 dias de evento, de 31 de agosto a 10 de setembro, a 30ª edição da feira estima receber 100 mil visitantes.
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31/08/2023 - 17:30

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Um dos maiores eventos do setor no Brasil, a Feira da Louça de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, volta a ser realizada com apoio do Governo do Paraná depois de três anos. A abertura aconteceu na tarde desta quinta-feira (31) e contou com a presença do vice-governador Darci Piana, e do prefeito Maurício Rivabem. A retomada acontece após a paralisação da exposição em decorrência da pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021 e da falta de insumos em 2022 durante a crise logística mundial pós-crise sanitária.

“A Feira de Louça volta a fazer seu papel, que é de divulgar aquilo que é produzido em Campo Largo. E isso tem tudo a ver com o crescimento do Estado, com o crescimento da nossa economia. Essa exposição mostra peças com DNA do Paraná”, destacou Piana.

Em 11 dias de evento, de 31 de agosto a 10 de setembro, a 30ª edição da feira estima receber 100 mil visitantes, volume que é mais do que o dobro da última exposição, quando 40 mil pessoas passaram pela feira. A Feira da Louça 2023 tem 50 expositores e acontece no City Center Outlet Premium, shopping à margem da rodovia BR-277 sentido interior do Estado.

O diretor-geral da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Christiano Puppi, que também esteve na abertura, destacou que a volta da Feira da Louça acontece em momento de crescimento da economia paranaense, cujo PIB evoluiu 9,16% no primeiro trimestre.

“Essa é a feira mais longeva da Região Metropolitana de Curitiba e mais que isso, contempla o DNA do campolarguense. A louça produzida em Campo Largo tem um diferencial, um valor agregado, que é o fato de ser produzida praticamente de forma artesanal. Por isso é um segmento histórico e tradicional do município, que tem uma temática de empregabilidade na cidade muito significativa”, disse Puppi.

Reconhecida como Capital da Louça, Campo Largo produz cerca de 2,5 milhões de peças de porcelana e 500 mil de cerâmica ao mês, o que dá uma produção de 36 milhões de unidades das duas matérias-primas. O peso do setor para a economia do município e do próprio Estado se prova pelo número de empregos. De acordo com o Sindlouça, entidade que representa o segmento, as indústrias empregam 2,5 mil trabalhadores diretamente e mais 1,5 mil indiretamente.

Os números também mostram a importância da indústria campolarguense no cenário nacional. Estima-se que 75% da louça técnica utilizada em hotéis, bares e restaurantes de todo o Brasil seja produzida na cidade da Região Metropolitana.

“Essa é a primeira vez que temos o apoio institucional do Governo do Estado, o que foi fundamental para a retomada da Feira da Louça. O apoio institucional, sem dúvida, foi o que conseguiu alavancar e trazer novamente aquela força que precisávamos depois de anos de dificuldades”, destacou Fabio Germano, presidente do Sindlouça.

A feira tem apoio do Estado através da Fomento Paraná, Sanepar, Secretaria Estadual de Turismo e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), além das federações da Indústria (Fiep) e do Comércio (Fecomércio).

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