Famílias reassentadas pela Copel recebem títulos de propriedade

Referência no País e no exterior e premiado pela Associação Internacional de Energia Hidrelétrica, o programa de reassentamento da Usina de Salto Caxias beneficiou 600 famílias - cerca de 2.800 pessoas.
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30/09/2020 - 10:47
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A Copel fez a entrega de mais um lote de matrículas dos reassentamentos da Usina Governador José Richa (Salto Caxias). Os presidentes das associações dos reassentados receberam em nome dos agricultores 252 matrículas do Reassentamento São Francisco (Fazenda Flamapec), localizado em Cascavel, no Oeste do Estado. A entrega foi sexta-feira (25). 

Considerado referência no País e no exterior e premiado pela Associação Internacional de Energia Hidrelétrica, o programa de reassentamento da Usina de Salto Caxias beneficiou 600 famílias - cerca de 2.800 pessoas. 

As famílias de pequenos proprietários, arrendatários, meeiros e trabalhadores rurais que precisaram deixar as áreas destinadas à construção da Usina José Richa, em Capitão Leônidas Marques, foram reassentadas em dez fazendas, escolhidas com a ajuda dos próprios agricultores, que somam mais de 18,5 mil hectares nos municípios de Cascavel, Ibema, Catanduvas, Campo Bonito, Três Barras do Paraná, Nova Prata do Iguaçu e Boa Esperança do Iguaçu.  

A regularização documental de todas as áreas exigiu milhares de horas de trabalho da equipe responsável por esse trabalho na Copel. Agora, eles comemoram mais essa conquista. “Um dia histórico para nós, que marca uma grande realização de toda a nossa equipe. E um dia muito importante para os reassentados que esperaram duas décadas até receber o título definitivo de propriedade das terras”, afirma Gil Sikora, integrante da força tarefa da Copel - que conta também com a atuação de toda a equipe fundiária da Superintendência de Assuntos Fundiários e de Meio Ambiente.

AUTONOMIA - De acordo com o diretor administrativo-financeiro e de participações da subsidiária de geração e transmissão de energia da Copel, Adriano Fedalto, com esses documentos em mãos, os reassentados têm mais autonomia e tranquilidade.

“Até então, as famílias tinham uma documentação provisória. Agora, com o título definitivo de propriedade, passam a ter condições de, por exemplo, dar a terra em garantia para obter financiamentos para a produção”, explica.

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