Famílias que viviam em condições precárias em Querência do Norte, no Noroeste do Estado, receberam as chaves da casa própria de representantes da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e da prefeitura. Elas são as novas moradoras do Residencial Querência do Norte I, empreendimento que recebeu aproximadamente R$ 1,7 milhão de investimentos do Governo Federal e do Governo do Estado, com a parceria da administração municipal.
Os imóveis integram o programa Minha Casa Minha Vida, na modalidade Sub50, voltada ao atendimento de municípios com menos de 50 mil habitantes. As famílias atendidas têm renda mensal de até R$ 1,6 mil, pagavam aluguel e viviam em imóveis irregulares ou cedidos por parentes e amigos.
APOIO DO ESTADO - As obras foram paralisadas devido à desistência da construtora contratada via licitação para executar as obras. Para garantir a conclusão do trabalho e não prejudicar a população, o Governo do Estado fez um aporte adicional de R$ 564 mil ao projeto, além de outros R$ 200 mil previstos inicialmente em convênio como contrapartida formal.
Para a prefeita de Querência do Norte, Rozinei Raggiotto, a ação direta do Governo do Estado foi fundamental para que a obra fosse retomada e concluída. “Apesar dos problemas relacionados ao projeto, o governo estadual foi sensível às necessidades do município e das famílias, intervindo através da Cohapar para concluir as obras. Isso fez a diferença na vida dessas pessoas”, destaca.
CONQUISTA - Cleonice da Silva, de 31 anos, morava com os dois filhos pequenos e o marido em uma casa de madeira nos fundos de um terreno cedido por familiares. “Nas últimas semanas antes de mudar a gente teve que sair da casa com medo dela cair”, conta Cleonice. “Agora nós vamos ter uma casa boa, vai melhorar a vida, é um sonho realizado”, comemora.
Outra beneficiada foi Elisangela Vitor, 33 anos. Segundo ela, que tem cinco filhos e também vivia em uma casa precária, comprar ou alugar um imóvel melhor não estava nas possibilidades da família.
“Sempre foi meu sonho ter uma casa minha e dos meus filhos para poder criar eles melhor, mas a vida sempre foi muito difícil aqui na cidade”, disse. “Estou muito feliz, essa última noite antes da entrega eu quase nem dormi, só pensando na casa, em ter um futuro melhor”, completa Elisangela.