Vinte e nove famílias de Ampére receberam nesta quarta-feira (16) as chaves de suas novas moradias. A partir de agora, são as moradoras do Residencial Menino Deus II, empreendimento construído em uma parceria do Governo do Estado com o Governo Federal e a Prefeitura.
SUBSÍDIOS – O investimento no projeto superou R$ 2 milhões, oriundos do FGTS, financiado pela Caixa Econômica Federal. Os recursos foram usados para subsidiar parte do valor dos imóveis, o que permitiu a redução dos custos das prestações do financiamento imobiliário a ser pago pelos compradores.
Com os aportes financeiros, os novos moradores pagarão prestações de R$ 400 a R$ 650 por mês, podendo quitar o imóvel em até 30 anos. Devido a parceria dos órgãos envolvidos, o custo final ficou abaixo do valor de mercado, com taxas de juros reduzidas.
De acordo com a chefe do escritório regional da Cohapar, Tânia Bernardon, o projeto foi fundamental para que as famílias conquistassem o patrimônio. “A maioria das pessoas trabalha nas indústrias de confecção, principal fonte de renda em Ampére. São famílias que viviam de aluguel e que agora estão realizando o sonho da casa própria”, afirma.
As moradias possuem modelos que vão de 38 a 50 metros quadrados, com unidades adaptadas para pessoas com deficiência. As unidades são compostas por dois dormitórios, sala e cozinha conjugada, banheiro e lavanderia interna, em lotes que preveem a possibilidade de ampliações futuras pelos proprietários.
CONTRAPARTIDAS – A participação do Governo do Paraná envolveu a assessoria técnica da Cohapar na viabilização do projeto e acompanhamento da obra. As contrapartidas estaduais incluíram ainda a instalação dos padrões de energia elétrica pela Copel e das redes de água e esgoto pela Sanepar.
A área onde o conjunto foi construído foi doado pela administração principal, que também demarcou os lotes e obras de infraestrutura no entorno.
“É um bairro novo que está iniciando na cidade e as famílias poderão usufruir de toda a infraestrutura do centro de Ampére, onde boa parte dos serviços estão disponíveis, a apenas um quilômetro de distância”, diz Tânia.
ORGULHO – Há muito tempo o soldador Vanderlei Jaguzeske, de 40 anos, sonhava com a oportunidade de conquistar uma casa própria para ele, a mulher e os dois filhos. Até agora, ele morava com a família em uma pequena casa de madeira cedida pela sogra, pela qual contribuía mensalmente com R$ 350.
“Era um lugar precário e apertado, mas a gente não tinha outra opção”, disse o soldador. “Agora, vou pagar R$ 450 por mês, mas por aquilo que é meu, numa casa que eu vou poder chamar de minha”.
A sensação, segundo ele, é de vitória. “É um orgulho poder dizer que a gente conquistou essa casa. Estou muito feliz, acompanhei a obra do começa ao fim e estamos satisfeitos com o resultado”, comemora Vanderlei.