Evento divulga Caminhos do Peabiru a agentes de turismo e cultura e à comunidade escolar

O objetivo do encontro é engajar esse público-alvo na promoção dessa rota enquanto instrumento de resgate histórico-cultural da formação do Estado, de valorização das culturas ancestrais e de fomento ao desenvolvimento socioeconômico.
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29/08/2024 - 10:30
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Com o objetivo de promover os Caminhos do Peabiru, rota histórica datada de mais de 3 mil anos que atravessa o Paraná, diversas secretarias de Estado do Paraná realizam, em 3 de setembro, uma apresentação dirigida à comunidade escolar estadual, agentes de turismo e cultura. A ação será no Teatro Guaíra, em Curitiba.

O evento Caminhos do Peabiru - Aprender, Conhecer e Ensinar, promovido pelas secretarias de Estado do Planejamento, do Turismo, da Educação, da Cultura e da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, vai disseminar informações sobre esta rota histórica composta de trilhas que somam 2,2 mil quilômetros, ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico, e que reúne mais de 700 sítios arqueológicos.

O objetivo do encontro é engajar esse público-alvo na promoção dessa rota enquanto instrumento de resgate histórico-cultural da formação do Estado, de valorização das culturas ancestrais e de fomento ao desenvolvimento socioeconômico pela imersão, de um dia, por diferentes perspectivas.

O projeto Caminhos do Peabiru, conduzido pela Secretaria de Planejamento, visa resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que circundam a rota histórica.

Os caminhos são ramificados e vão de Paranaguá a Peabiru (800 km passando por 30 municípios), de Peabiru a Foz do Iguaçu (450 km e 36 municípios) e de Peabiru a Guaíra com (300 km e 18 cidades).

A antiga rota foi utilizada pelos índios guaranis, kaingang e xetá, além dos incas, espanhóis, portugueses, jesuítas e aventureiros, ao que se sabe desde o século 16.

ORIGEM – O “Peya Beyu”, do tupi-guarani, aportuguesado como Peabiru, significa “caminho gramado amassado”. Entre as teorias sobre sua criação, está a de que o trajeto era usado pelos índios Guarani para conexão e comunicação entre aldeias, troca de mercadorias e expansão de territórios.

A rota transcontinental também era utilizada de forma religiosa, com objetivo de seguir o trajeto do sol, a morada dos deuses, sob a orientação da Via Láctea.

Mais tarde, a trilha foi adotada pelos europeus em busca de ouro e prata, tendo uma grande importância para a colonização do Sul do país, pois permitia o acesso a diversos lugares por terra.

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