Estados com boa saúde
financeira devem ter prioridade

Governador destacou a boa situação fiscal do Paraná e pediu agilidade na liberação de financiamentos para projetos de infraestrutura, principalmente por parte de bancos estatais como Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES.
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26/03/2019 - 18:40
Editoria

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira (26), em Brasília, da reunião extraordinária do Fórum de Governadores e defendeu que estados e municípios com boa situação financeira tenham acesso prioritário a recursos federais para investimentos. Ele ressaltou que é necessário agilizar financiamentos para projetos de infraestrutura.

“Os bancos estatais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e o BNDES, deveriam disponibilizar esse recurso de forma mais rápida aos estados com boa capacidade de endividamento”, disse ele em entrevista à rádio CBN Curitiba. “O Paraná é um dos estados com melhor saúde financeira do País”, completou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou do encontro e reforçou o pedido de apoio dos governadores para a aprovação da reforma da previdência. Segundo ele, após este processo a atenção será toda em relação ao apoio federal aos estados e municípios. Guedes falou que haverá um amplo debate sobre o novo pacto federativo, para redistribuição de recursos arrecadados pela máquina pública, e sobre a repartição de royalties do petróleo.

PRIVILÉGIOS - “A previdência é um problema que coloca em risco a saúde financeira do país, isso se ainda tiver saúde financeira. Não dá para tapar o sol com a peneira, a previdência tem deficit todos os anos”, afirmou o governador Ratinho Junior. Ele salientou que é necessário mostrar à sociedade a importância dessa pauta, reforçando que a reforma vai diminuir privilégios.

“Tem uma casta privilegiada, 1 milhão de pessoas que recebem aposentadoria e ficam com 30% a 40% do bolo que vai para a previdência. As outras 30 milhões dividem 60% a 70%”, disse. “A reforma é importante, foi muito bem estudada e está no Congresso. O governo precisa avançar na sinalização à população de que os privilégios vão acabar”, afirmou.

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