Estado reforma a Cadeia
Pública de Rio Branco do Sul

A unidade também ganhou uma nova fachada, salas para atividades laborais, para videoconferência, entrega e revista de alimentos. Com a reforma finalizada, a cadeia já está mais segura para servidores e presos.
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20/10/2020 - 16:50

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Nos últimos meses, a Cadeia Pública de Rio Branco do Sul se transformou em um canteiro de obras. Além de receber pintura, inclusive nas celas, foram feitas melhorias no sistema de esgoto e nos alojamentos.

A unidade também ganhou uma nova fachada, salas para atividades laborais, para videoconferência, entrega e revista de alimentos. Com a reforma finalizada, a cadeia já está mais segura para servidores e presos.

“Ela foi modernizada e revitalizada. Reestruturamos a recepção, inclusive com a implantação de um aparelho de raio-x para a revista de produtos que entram na unidade. Ademais, este equipamento reforçará ainda mais a segurança da Cadeia, que já conta com câmeras de monitoramento”, destacou o chefe das Cadeias Públicas de Curitiba e Região Metropolitana, Marcos de Paula.

A reforma teve um investimento de cerca de R$ 15 mil e, segundo De Paula, contou com diversas doações de empresas e de entidades civis. “A lista de obras inclui pelo menos 16 itens e foi uma forma de reconhecer o trabalho dos servidores, uma vez que o local está mais seguro. É um reforço e um incentivo a desempenharem ainda melhor as suas funções”, disse.

Além disso, de acordo com ele, foi construído um novo pátio de sol, a cela para recebimento de presos foi readequada e o esgoto passou por reparos, assim como o banheiro na recepção. “O objetivo é de dar mais dignidade tanto ao servidores quanto aos custodiados da unidade, por isso dentre as mudanças estão a reestruturação de praticamente todos os ambientes da Cadeia, em todos os alojamentos”, contou De Paula.

Outra melhoria foi a implantação de um setor de costura, no qual oito presos já estão trabalhando. Visando o trabalho de ressocialização e remição de pena, detentos também trabalham nos setores de serviços do local, incluindo lavandaria, manutenção, faxina e culinária.

“Tudo isso com o fito de integrar o custodiado à sociedade e fazendo valer os ditames legais da Lei de Execução Penal, visto que a unidade conta, geralmente, com uma em média de 100 custodiados, entre eles mulheres, homens e transexuais”, explicou De Paula.

A CADEIA - Em setembro de 2019, a unidade de Rio Branco do Sul foi regulamentada para custodiar a população gay, travesti e transexual (GTT). A iniciativa atende à Lei de Execução Penal (LEP), a qual estabelece a necessidade de classificação dos presos por perfil, e, também, a parâmetros nacionais e internacionais de respeito aos direitos fundamentais.

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