A Secretaria estadual da Mulher e Igualdade Racial vai mapear as ações já existentes no âmbito do governo estadual para identificar o que precisa ser feito para fortalecer ainda mais as ações voltadas a essa área. O trabalho será feito em alinhamento com todas as secretarias estaduais. Nesta sexta-feira (17), a secretária Leandre Dal Ponte e diretores-gerais das demais pastas se reuniram para definir os primeiros passos desse projeto.
Uma das ações já programadas será um workshop no dia 15 de março, no qual serão expostas todas as ações realizadas pelas secretarias e que já seguem o Plano Estadual dos Direitos das Mulheres 2022-2025. O Paraná tem ações concretas em andamento como o apoio ao projeto Mulheres do Café, via IDR-Paraná, o Botão do Pânico e a Patrulha Maria da Penha, na Secretaria de Segurança Pública, o Banco da Mulher Empreendedora na Fomento Paraná e a prioridade de atendimento na aquisição de casas na Cohapar.
Segundo a secretária, as políticas públicas para mulheres executadas pelo Governo do Estado contemplam tanto a garantia do direito das mulheres, como também a proteção social, em especial às vítimas de violência. Com a nova pasta, a ideia é potencializar o atendimento nessa área.
“Nossa agenda é ampla e legítima, demandada pela sociedade. Mapeando as ações, poderemos identificar, dentro das políticas executadas, as que precisam ser aprimoradas, ou mesmo as novas políticas que precisam ser desenvolvidas”, explicou Leandre, assinalando que as temáticas da mulher e de raça são transversais e vão exigir dedicação e empenho de diversas secretarias.
O direcionamento principal, afirmou a secretária, é colocar luz sobre o protagonismo da mulher e as grandes fragilidades vistas no ciclo de vida dela. “A violência contra a mulher é uma questão nacional que vem desde a colonização. É uma questão cultural e uma luta diária, para a qual temos instrumentos que podem ajudar a coibir”, complementou Leandre.
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O secretário de Planejamento, Guto Silva, afirmou que o objetivo de alinhar as áreas executivas das secretarias é dar condições para que as ações possam ser executadas de forma sistemática, organizada e permanente em diversos âmbitos e municípios, como no combate à violência, apoio ao empreendedorismo e as diversas vertentes de atuação do Estado.
“Mapear as ações relativas às mulheres vai ajudar a avaliá-las e potencializá-las, para que possamos desenhar algo como um orçamento da mulher nessa perspectiva, garantindo recursos, um trabalho importante que, com inteligência e organização, frutificará com políticas públicas efetivas”, acrescentou.